A Year Ago - Sebastian Stan

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"Eu sinto sua faltaSeu nome ainda está na minha xícara de caféEu sinto sua faltaA maneira como você escolhia os filmes que assistíamosEu sinto sua falta, querida"

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"Eu sinto sua falta
Seu nome ainda está na minha xícara de café
Eu sinto sua falta
A maneira como você escolhia os filmes que assistíamos
Eu sinto sua falta, querida"

***

Sebastian Stan se apoiou na janela de seu apartamento, observando a cidade de Nova York se iluminar ao entardecer. As cores quentes do céu refletiam seu estado de espírito: um misto de nostalgia e dor. Um ano atrás, sua vida era cheia de promessas e esperanças, com Sn ao seu lado. Eles tinham construído um mundo juntos, um espaço seguro onde o amor florescia, longe das câmeras e da pressão de Hollywood. As risadas compartilhadas, os olhares cúmplices, cada momento gravado em sua memória como uma película antiga que se recusava a apagar.

Mas tudo havia mudado.

Sn era uma força da natureza, sempre cheia de vida e paixão. Ela tinha essa habilidade única de iluminar qualquer sala com sua presença, como se o sol tivesse decidido se aposentar apenas para dar lugar ao seu sorriso. Ela o fazia rir como ninguém, e aqueles momentos simples juntos, como cozinhar um jantar ou se perder em longas conversas à meia-noite, eram agora apenas ecos em sua mente. Ele se lembrou do aroma do molho de tomate que ela sempre queimava, da maneira como seus olhos brilhavam quando ele a surpreendia com uma garrafa de vinho. O que parecia ser um relacionamento inabalável foi se desgastando sob o peso das expectativas e dos compromissos de Sebastian. As filmagens longas e as turnês incessantes o afastaram dela, deixando espaço para a solidão.

Ele lembrava-se de como ela olhou para ele na última vez que se encontraram, com lágrimas nos olhos e a expressão de quem estava se despindo de um sonho. A imagem dela, tão vulnerável, ainda o assombrava; ele se perguntava como havia chegado a esse ponto. As palavras não ditas pairavam no ar, pesadas e sufocantes. O amor que um dia os uniu agora parecia uma corrente que os prendia a uma realidade que nenhum dos dois queria. Sn sempre mereceu alguém que pudesse lhe dar a atenção que ela tanto desejava, e ele sabia que não era mais capaz de ser esse alguém.

Sebastian passou a mão pelo cabelo, lembrando-se de como havia prometido que tudo ficaria bem, que a distância não importaria. Mas a realidade era cruel; a distância não era apenas física; era emocional. Enquanto ele lutava para equilibrar sua carreira e seu relacionamento, Sn sentiu-se cada vez mais isolada, como se estivesse gritando em um deserto. O vazio entre eles crescia, inchando como uma ferida aberta, e ele se sentia impotente para curá-la. O amor deles, que uma vez parecia indestrutível, agora se desfez em palavras não ditas e promessas quebradas.

Ouvindo as primeiras notas da canção de James Arthur ecoando em sua mente, ele se lembrou da letra, cada palavra cortando mais fundo. Era uma lembrança de um tempo em que tudo parecia mais fácil, mais alegre, antes que a sombra da dúvida se instalasse entre eles. A música falava sobre o amor perdido, sobre o que poderia ter sido. E ele se sentiu preso em um ciclo de arrependimento e saudade, desejando que as coisas tivessem sido diferentes. A melodia parecia um eco do que restava entre eles, uma canção que ele gostaria de ter a coragem de tocar para ela, uma última tentativa de resgatar o que foi perdido.

Ele sabia que, apesar da dor, o que mais doía era o amor que ainda existia entre eles, mesmo que em uma forma distorcida. Era um amor que se transformara em saudade, uma sombra que o seguia por onde quer que fosse. Com um suspiro profundo, ele se afastou da janela, decidido a seguir em frente, mas sempre carregando a lembrança de Sn em seu coração. Afinal, ela sempre seria uma parte importante de sua história, mesmo que agora fosse apenas uma memória distante, como um pôr do sol que nunca se apaga completamente.

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