DIGA MEU NOME - (BUDDIE)

Ainda conta

Estava ao lado de Chris quando ele se atirava em meus braços. 

"Pai, sinto muito", ele suspirou quando me viu, com lágrimas nos olhos 

Caí de joelhos e o segurei.

"Está tudo bem, mijo. Eu te perdôo", eu disse carinhosamente enquanto beijava seu cabelo

"Não, eu não mereço perdão", ele gritou 

Oh meus meninos Diaz, nunca me senti digno de perdão. Eu os amarei até a morte. 

Porra. O que eu acabei de pensar?

"Eu te amo e eu... eu me importo com seu pai", eu disse pesadamente

Luna começou a ficar um pouco agitada, mas antes que eu pudesse consolá-la também, May a pegou no colo e disse:

"Nós voltaremos já"

"Você ainda se importa com ele?" perguntou Chris inseguro 

"Chris, eu estou apaixonado pelo seu pai por anos. Como eu te disse, eu me apaixonei por ele há muitos anos. Eu só quero o que é melhor para ele", eu disse sinceramente

"O quê? Você o ama?' ele perguntou de repente sentindo-se esperançoso

"Claro, como não posso?' Eu perguntei incrédulo 

Chris sorriu ao ouvir isso.

"Sim, como você não pode?" ele repetiu 

Então percebi meu erro. Eu não disse que eu o amava, mas que ainda o amo. Porra.

"Pai, eu não quis dizer o que disse. Eu só estava com raiva. Eu não sabia que você tinha falado com o papai e fiquei surpreso ao descobrir isso. Eu só... eu tinha esperança e sabia que não deveria ter", ele disse tristemente

"Você sempre pode ter esperança, mas não pode criar expectativas muito altas, amigo. Especialmente quando você sabe o quão bagunçado foi tudo o que aconteceu", eu disse tristemente

"Eu só quero que vocês dois sejam felizes", ele sussurrou enquanto se aconchegava mais em meus braços.

"Eu também nunca quis fazer você chorar", ele disse enquanto olhava nos meus olhos vermelhos

"Não é seu trabalho se preocupar comigo. É verdade, o que você disse me machucou profundamente, mas aqui estamos. Nós ficaremos bem. Só temos que resolver algumas coisas", eu o tranquilizei enquanto beijava sua testa

"Eu também acho que a terapia lhe faria bem", acrescentei depois de um momento. 

"Eu também acho", ele concordou relutantemente. 

Ele olhou profundamente nos meus olhos antes de me abraçar. Ele respirou fundo algumas vezes e quando se separou de mim, me deu um beijo na bochecha.

"Eu te amo", ele disse com firmeza

'Te quiero, mijo", eu respondi suavemente

Ele sorriu brilhantemente com isso. Ele parecia confuso.

"Eu morei no Peru, meu chapa. Aprendi espanhol lá e quando conheci seu pai e você... continuei praticando, para poder falar com você na sua outra língua nativa", respondi suavemente enquanto minhas bochechas ficavam vermelhas