Capítulo 1: Encontros Atrasados

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Nota da Autora: Oi gente, tô nervosa AAA! É a minha primeira vez fazendo fanfic, então espero que vocês entendam se tiver algum erro. É porque eu tô começando, e se vocês não gostaram de alguma coisa, é só falar que eu tento mudar. Espero que gostem! Fiz com todo o carinho do mundo para vocês. Só apaixonada por eles, Kelmiro, Dimaury, Diego e Amaury! E se vocês gostarem do primeiro capítulo, já trago o segundo cap. Espero que gostem! Vamos lá!

Aviso: Este capítulo contém descrições de situações delicadas relacionadas ao trabalho no hospital. Caso este tema seja incômodo para você, por favor, pule para o próximo capítulo.

Diego

O aroma intenso do café recém-moído invadia o ar da cafeteria, misturando-se ao cheiro de pão de queijo quentinho. Era um ritual que Diego repetia todos os dias, desde que abriu seu próprio negócio. O sorriso dele era quase tão brilhante quanto os grãos de café torrados que ele escolhia com tanto cuidado.

Diego amava sua cafeteria. Era o seu refúgio, o lugar onde ele podia ser ele mesmo, rodeado pelo aroma reconfortante do café e pelos sorrisos dos clientes. O balcão de madeira maciça, as mesinhas aconchegantes e as paredes com tons quentes criavam um ambiente acolhedor que convidava à conversa e à pausa para um bom café.

Ele adorava conversar com os clientes, conhecer suas histórias, suas rotinas, seus sonhos. Para Diego, a cafeteria era mais do que um negócio, era um lugar de conexões, de trocas, de afeto.

"Bom dia, Diego! O café de sempre?", a voz de Lennon, seu amigo de longa data, o tirou de seus devaneios.

"Bom dia, Lennon! É claro! E hoje, o que te traz tão cedo por aqui? Está em falta de inspiração para as suas canções?", Diego brincou, enquanto preparava o café de seu amigo, um cappuccino com um toque de canela.

"Bobagem! É que a Lari está trabalhando até tarde hoje, então aproveitei para vir te dar companhia", Lennon respondeu, com um sorriso travesso.

Diego revirou os olhos. Ele conhecia Lennon desde a época da faculdade, e sabia que ele usava a desculpa da Lari para se esquivar dos estudos. "Vai ser difícil, meu amigo! Eu preciso de um ajudante aqui na correria da manhã! E você, como sempre, está mais interessado em flertar com as clientes do que em me ajudar."

"Ora, Diego, você sabe que eu te adoro! Só estou te ajudando a manter a autoestima lá em cima! E, por falar em autoestima, como está o coração? Já encontrou alguém especial?", Lennon perguntou, com um olhar sugestivo.

"Você sabe que eu não tenho tempo para romances agora, Lennon! Estou focado no meu trabalho e nos meus amigos. O amor pode esperar."

"Mas, Diego... a vida é curta! Não deixe que a sua paixão pelo café te consuma! Você precisa se abrir para o amor, meu amigo!", Lennon insistiu, enquanto tomava um gole de seu cappuccino.

"Você é um caso perdido, Lennon! Mas obrigado pela preocupação! Eu te amo, meu amigo!"

Amaury

No corredor do hospital, o barulho do carrinho de medicamentos passando e o apito de um monitor de paciente ecoavam pelos corredores, enquanto Amaury, com a caneta na orelha e os cabelos em desalinho, caminhava com passos firmes em direção ao seu consultório.

Ele era o médico mais experiente do hospital. Conhecia cada canto, cada máquina, cada enfermeira, cada paciente. A rotina do hospital era como um mapa que ele conhecia de cor, e ele a percorria com a mesma segurança e familiaridade com que fazia seus diagnósticos.

"Bom dia, Dr. Amaury! Tudo bem?", a enfermeira Beatriz o cumprimentou, com um sorriso gentil.

"Bom dia, Beatriz! Tudo em ordem por aqui? Como estão os pacientes?", Amaury respondeu, enquanto conferia os prontuários na pasta que carregava.

"Tudo sob controle, Dr. Amaury! A Sra. Silva teve uma noite tranquila, e o Sr. Oliveira está respondendo bem ao tratamento."

"Ótimo! E a pequena Mariana? Como ela está?", Amaury perguntou, com um tom de preocupação em sua voz.

"A Mariana está bem, Dr. Amaury! Ela teve um bom dia, e a febre baixou. Ela está ansiosa para voltar para casa."

"Que bom! É importante que as crianças se recuperem o mais rápido possível. A família dela está aqui?", Amaury perguntou, com uma expressão mais suave.

"Sim, Dr. Amaury! O pai dela está aqui desde ontem, e a mãe chegou esta manhã."

"Que bom que eles estão juntos. A presença da família é fundamental para a recuperação dos pacientes, principalmente dos mais jovens", Amaury disse, com convicção.

"É verdade, Dr. Amaury! A Mariana está muito feliz por ver os pais dela."

"Ótimo! Fico feliz em ouvir isso. Agora eu preciso ir atender os meus pacientes. Mantenha-me informado sobre qualquer alteração", Amaury disse, com um aceno de cabeça.

Ele entrou em seu consultório, um ambiente aconchegante com uma mesa de madeira e um sofá confortável. Na parede, uma foto antiga de sua família, com um sorriso que se esvaiu com o tempo.

Amaury se sentava na cadeira de couro, com um olhar cansado, e abria os prontuários dos pacientes que o aguardavam. A jornada da medicina era longa e difícil, mas ele se dedicava a ela com paixão. Ele via a dor nos olhos de seus pacientes, a esperança na voz de seus familiares, e a força da vida em cada batida de coração.

Mas, por trás da máscara profissional, Amaury guardava um segredo: a solidão. Ele sempre foi dedicado à sua carreira, a ponto de se esquecer do amor. As poucas vezes que se envolveu, o medo de se machucar o impedia de se abrir completamente.

"Dr. Amaury, o senhor está bem?", a voz de Felipe, seu amigo e colega de trabalho, o tirou de seus pensamentos.

"Estou sim, Felipe! Só um pouco cansado. E você?", Amaury respondeu, com um sorriso forçado.

"Estou bem, Dr. Amaury! Só vim te avisar que o Samuel já está te esperando no refeitório. Ele disse que trouxe novidades sobre a festa de aniversário dele!", Felipe disse, com um brilho nos olhos.

"Ah, sim... a festa do Samuel. Ele vai fazer 30 anos, não é? Que idade! Parece que foi ontem que ele era aquele garoto travesso que aprontava tanto!", Amaury disse, com um suspiro.

"Ele está na flor da idade, Dr. Amaury! Está na hora de ele começar a aproveitar a vida! E você também!", Felipe disse, com um sorriso de cumplicidade.

"Ah, Felipe... você sabe que eu não gosto muito de festas. Prefiro ficar aqui, no meu consultório, cuidando dos meus pacientes.", Amaury respondeu, com um ar de melancolia.

"Mas, Dr. Amaury, você precisa se divertir um pouco! Não pode ficar trancado nesse hospital o tempo todo!", Felipe insistiu, com um olhar preocupado.

"Eu sei, Felipe. Mas você sabe que eu não sou muito de me aventurar. Prefiro a segurança da minha rotina."

"Mas a vida é muito mais do que rotina, Dr. Amaury! Você precisa se abrir para novas experiências!", Felipe disse, com um tom de persuasão.

"Eu sei, Felipe. Mas é difícil para mim."

"Eu sei, Dr. Amaury. Mas eu estou aqui para te apoiar. Vamos dar uma chance à vida? A vida é curta, Dr. Amaury. Aproveite cada momento!"

"Tudo bem, Felipe. Eu vou pensar no que você disse."

"Ótimo! Te espero no refeitório então!", Felipe disse, com um sorriso de satisfação.

Continua...

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