seventeen imagine

Vernon - biblioteca

Era uma tarde de outono, e a biblioteca da cidade estava envolta em uma atmosfera acolhedora. O cheiro de livros antigos e o som suave das páginas sendo viradas criavam um espaço perfeito para se perder em pensamentos. S/N sempre gostou de passar horas ali, explorando novas histórias e se refugiando na tranquilidade do lugar.

Hoje, no entanto, havia um motivo especial para sua visita. Ela estava determinada a encontrar um livro que sua professora havia mencionado em aula. Ao percorrer as prateleiras, seu olhar se deteve em uma lombada que parecia familiar. Era um romance clássico, e a ideia de relembrá-lo a fez sorrir.

Enquanto ela examinava o livro, um jovem se aproximou, puxando a mesma obra da prateleira. S/N olhou para cima, e seu coração deu um salto ao reconhecer Vernon, o carismático membro do SEVENTEEN. Ele era conhecido por seu jeito divertido e suas letras profundas, mas, mais do que isso, ele sempre havia sido uma inspiração para ela.

— Oh, desculpe! — ele disse, rindo levemente. — Parece que temos um gosto parecido.

— Não se preocupe! — S/N respondeu, sorrindo timidamente. — Esse é um dos meus favoritos.

— O meu também. É incrível como a literatura pode nos transportar para lugares diferentes, não é? — Vernon comentou, seus olhos brilhando com entusiasmo.

Os dois começaram a conversar sobre o livro e outros autores que ambos gostavam. S/N se sentiu à vontade, como se já conhecessem um ao outro há muito tempo. A conversa fluiu naturalmente, e ela logo percebeu que o tempo estava passando mais rápido do que imaginava.

— Você vem aqui com frequência? — Vernon perguntou, olhando ao redor da biblioteca.

— Sim! Eu adoro esse lugar. É o meu refúgio — S/N respondeu, um brilho de felicidade nos olhos. — E você? O que faz aqui?

— Às vezes, preciso de um espaço tranquilo para pensar e escrever — ele confessou. — E, claro, os livros sempre me inspiram.

S/N ficou surpresa. Saber que Vernon escrevia a deixou ainda mais interessada nele.

— Você escreve músicas? — perguntou, um sorriso animado no rosto.

— Sim! — ele respondeu, um pouco tímido. — Eu gosto de capturar sentimentos e experiências nas minhas letras.

Enquanto falavam, Vernon ficou mais à vontade. Ele começou a contar sobre como as histórias dos livros o influenciavam em sua música. S/N ficou fascinada e começou a compartilhar suas próprias experiências e como a literatura moldou seu entendimento sobre o mundo.

A conversa os levou a descobrir interesses em comum, desde autores favoritos até gêneros musicais. E, enquanto falavam, a conexão entre eles crescia a cada risada e olhar trocado. A biblioteca, com suas paredes de livros e luz suave, parecia ser o cenário perfeito para esse novo vínculo que estava se formando.

Depois de um tempo, Vernon sugeriu:

— Que tal fazermos uma troca de livros? Eu posso recomendar um que estou lendo agora, e você me fala sobre aquele que você escolheu.

S/N concordou entusiasmada, e eles passaram um tempo explorando diferentes seções da biblioteca juntos. Ela adorou vê-lo animado enquanto falava sobre suas recomendações e as histórias que ele tinha em mente.

Após algum tempo, encontraram uma mesa perto de uma janela. S/N se sentou em frente a Vernon, e eles começaram a ler um trecho dos livros que haviam escolhido um para o outro. O ambiente estava envolto em uma atmosfera tranquila, e o leve farfalhar das folhas lá fora acompanhava a leitura.

Vernon se virou para S/N, um sorriso no rosto.

— Posso perguntar algo? — ele disse, um pouco hesitante.

— Claro! — S/N respondeu, curiosa.

— O que você procura em uma história? O que te atrai? — ele perguntou, o olhar sincero.

S/N pensou por um momento antes de responder.

— Eu gosto de histórias que falam sobre crescimento e superação. Aquelas que nos fazem refletir sobre a vida e nos ensinam algo. E você?

— Para mim, é sobre a emoção. Eu adoro histórias que me fazem sentir, que me tocam de alguma forma. É isso que tento capturar nas minhas músicas — Vernon disse, seus olhos brilhando com a paixão que sentia pela arte.

Os dois continuaram a conversar, e a conversa logo se tornou mais pessoal. S/N compartilhou seus sonhos e aspirações, enquanto Vernon falou sobre sua jornada na música e como encontrou sua voz no mundo.

Enquanto o sol começava a se pôr, iluminando a biblioteca com uma luz dourada, S/N percebeu que o tempo havia voado. Ela sentiu uma mistura de felicidade e tristeza, sabendo que em breve teria que se despedir. Mas, antes que pudesse pensar nisso, Vernon a interrompeu.

— Eu me diverti muito hoje. Podemos fazer isso de novo? — ele perguntou, o tom de sua voz esperançoso.

S/N sentiu o coração acelerar.

— Sim! Eu adoraria. — Ela respondeu, um sorriso radiante em seu rosto.

Vernon sorriu de volta, e, nesse momento, ela soube que algo especial estava começando. Eles trocaram números de telefone, e a promessa de mais encontros futuros pairava no ar.

Enquanto S/N saia da biblioteca, seu coração estava cheio de expectativa e alegria. Ela não apenas encontrou um livro, mas também uma conexão inesperada com alguém que admirava profundamente. Com o céu agora tingido de tons de laranja e rosa, S/N sentiu que aquele encontro marcaria o início de uma nova e emocionante história em sua própria vida.

Fim.