A proposta.

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Como prometido, mais um capítulo pra vocês.

Espero que estejam gostando.

Boa leitura.

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Ramiro sorriu ao ver o outro ficando rubro, e levando mais uma colher  com o doce a boca, apenas para não responder. No fim sujando ainda mais os lábios.

R: vai me deixar limpar sua boca?

Ainda com os olhos arregalados, Kelvin concorda. E com isso o cacheado tira a taça de suas mãos e a coloca na mesa.

Coloca as mãos nas bochechas alheias e aproxima seu rosto.

Kelvin respira fundo, fechando os olhos e apenas esperando o choque que não demora a acontecer.

De início foi um selinho, mas logo o preto pediu passagem com a língua, e não encontrou resistência no outro. Tornando o beijo intenso e voraz.

As línguas brigavam entre si, e o gosto do chocolate deixa o beijo ainda mais gostoso. O clima esquentou rapidamente, mas antes que evoluísse mais, Ramiro afasta seus lábios com um pequeno selinho no final.

Ambos se olhavam com a respiração desregulada, as bocas vermelhas e inchadas evidenciavam o quão intenso e gostoso o beijo tinha sido. Kelvin tinha o queixo vermelho. Por conta da fricção com a barba do outro.

R: a.. é... Acho que tá limpo agora.

K: é que talvez, o chocolate tenha ido todo pra sua boca.

R: quer limpar?

K: quero!

Um novo beijo foi iniciado, e dessa vez sem nem perceber, Kelvin ja estava quase sentando no colo do outro. O calor lhe dava vontade de remover suas roupas. E foi o que fez. Removendo o blazer. Mas quando ameaçou abrir os botões da camisa, teve os pulsos segurando pelo outro.

E mesmo com dificuldade, Ramiro soltou os lábios do outro. Recuperando o ar antes de falar.

R: calma aí pequetito, não foi pra isso que te chamei aqui.

Kelvin ficou vermelho, sentiu o coração errar um batida, sentou novamente em seu lugar e passou a ajeitar a camisa.

K: qual é a sua proposta?

R: não quer terminar a sobremesa?

K: perdi a vontade.

R: certo. Quer ir até o meu escritório?

K: podem ser.

R: vamos então.

Os dois vão para a sala de estar e sobem as escadas indo para o segundo andar. Haviam várias portas, tanto para a esquerda, quanto para a direita.  E foi seguindo para a esquerda, que logo entraram num escritorio.

R: senta aí pequetito. Fica a vontade.

Kelvin se sentou em uma das poltronas, enquanto via o outro ir até a grande janela que havia ali.

R: te chamei aqui hoje pra lhe fazer uma proposta importante.

K: diga.

R: eu gostaria de te ter, quase que como um acompanhante de luxo.

K: tá achando que eu sou prostituto?

R: nunca! Quero te dar a chance de ter alguém do seu lado. Te proteger e proteger sua família. Você terá toda a segurança que precisar. Posso paga-lo para estar comigo, e não necessariamente teríamos que transar, isso é só se você quiser. E se por acaso não quiser o meu dinheiro, posso te indicar a uma conhecida e você poderá trabalhar com o que realmente gosta. Moda!

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