segredos

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Oiê, tô trazendo mais um capítulo, e eu quase não consegui.

Preparem seus lencinhos, porque esse tá cheio de revelações e um pouquinho de dor nessas memórias.

Bora descobrir um pouquinho mais sobre o passado dos nossos pombinhos?

Obs: pode causar gatilho

Boa leitura

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K: uau

R: gostou?

K: Rams, que lindo. Quando foi que você preparou tudo isso?

R: ué, eu fui atrás de comprar algumas comidas e um presente também. Depois voltei e aproveitei seu cochilo pra organizar.

K: meu Deus, ficou tudo lindo.

Os dois se sentaram a mesa e começaram a comer. Kelvin chegava a se lambuzar do tanto que estava se deliciando com tudo

R: olha o por do sol

K: eu vi. Tô encantado.

Disse  e pouco depois encheu a boca outra vez.

Depois de se alimentarem, os dois se sentam nas almofadas, enquanto observam o sol se por.

R: sabe porque eu preparei essa surpresa?

K: não. Por que você preparou?

R: pra te dar isso aqui.

Ele entrega uma caixinha pequena de veludo, e ao abrir Kelvin vê um par de alianças prateadas, sendo que uma delas possuía um pequeno brilhante.

K: Ramiro! Que lindas.

R: você aceita namorar comigo meu pequetito?

K: tá falando sério?

R: muito.

K: eu quero muito aceitar, mas antes preciso me abrir com você.

R: conta o que você quiser.

K: é sobre o meu ex.

R: fala.

K: o nome dele era Gustavo, nos conhecemos no ensino médio, a gente sempre se deu bem. Só que eu era bobo e me apaixonei por ele.
K: Quando fizemos dezessete a gente assumiu o namoro pras nossas famílias. E o meu irmão odiou logo de cara.
K: depois de um certo tempo, uns meses na verdade, aconteceu uma coisa com a gente, e a partir dali ele mudou completamente.

R: o que aconteceu?

K: esse pedaço eu ainda não me sinto pronto pra falar. Mas quero contar o restante.

R: tudo bem.

K: ele chegou a me agredir algumas vezes, terminou comigo e disse que eu não significava nada pra ele. Nem eu e nem o assunto pendente que a gente tinha.

K: só que ele tentou de várias formas resolver o "problema", me batendo, querendo me obrigar a comer coisas que eu não devia. E a última cartada dele, foi aparecer no meio da tarde na minha casa.

K: ele me acertou um soco, me deixando desnorteado e me jogou dentro do carro dele, nessa época ele já tinha feito dezoito.

K: dirigiu feito um doido, dizendo que me levaria a um lugar que resolveria o nosso problema de uma vez por todas. E eu me desesperei.

K: no meio do caminho, surgiu uma carreta, quando ele viu que ia bater, me jogou do carro e eu pude ver o pavor nos olhos dele.

K: o problema é que ele me jogou contra um barranco e eu rolei. Só fui encontrado bem mais tarde, todo sujo de terra e sangue. Fui levado pro hospital e bom, mesmo que não tenha chegado ao ponto final, ele conseguiu resolver aquilo que pra ele era um problema

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