Mimos

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Oiê. Vim trazer mais um capítulo pra vocês.

Boa leitura!

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Sábado 10:37

Ramiro, estava em casa, no seu escritório, resolvendo alguns imprevistos. Pensava seriamente em nem ir a premiação naquela noite.

Não tinha acompanhante, e na verdade nem queria uma. Não tinha paciência pra dar atenção a quem quer que fosse.

Quando já tinha decidido não ir, uma sensação de frustração o atingiu e ele se viu mudando de idéia outra vez, principalmente quando viu seu terno.

Passou o dia, ainda cogitando não ir, mas no fim.  Lá estava ele se arrumando para comparecer ao evento. Iria sozinho, para assim não ter com quem se incomodar.

20:17

Chegou no local, quase no horário de início da premiação, sentou-se em sua mesa e se pôs a esperar.

Não demoro até que um ser humano de cabelos loiros e esvoaçantes notasse sua presença e se aproximasse rebolando a bunda que nem tinha.

Xx: oi bebê, não pensei que viesse. Porque não me chamou pra te acompanhar?

R: primeiramente não me chame assim. E eu não te chamei por que eu queria paz e você não tem noção de espaço

X: tá estressado hoje? Talvez eu possa te ajudar a relaxar.

R: me ajudaria muito, voltando pra sua mesa.

X: eu não quero te deixar sozinho, mas vou lá no bar, quero beber algo, quer algo também?

R: não!

Ela saiu em direção ao bar. E mesmo de longe, ele pode ver a mesma discutindo com um dos garçons . Ela não cansa de passar vergonha não?

Bufando, voltou o olhar pro palco, e fez questão de ignorar a existência dela, pelas próximas duas horas.

Já havia recebido seu prêmio, e dedicou a família e agradeceu a virgem santíssima a quem era muito devoto.

Estava ainda inquieto, sentindo vontade de expulsar a mulher de sua mesa. A presença dela já o incomodava muito..

Foi quando tudo aconteceu.

Ele olhava distraído para o palco, desviou por alguns segundos, e viu uma criança surgir do nada no meio do salão. Aquele seria só início.

Vendo a criança correr, ele já imaginou que uma besteira poderia acontecer, e não podia estar mais certo, em dois minutos, ele viu a criança vindo correndo para perto do palco, antes que qualquer coisa pudesse ser feita, o menino esbarrou em um garçom, que olhava para o palco e no instante que voltou a olhar para frente, foi apenas para ver a taça de vinho que ele carregava, voar em seu colo.

A mancha de vinho branco ficou evidente. Mas Ramiro não estava incomodado com isso. Não quando via o jovem de joelhos entre suas pernas, implorando perdão e tentando diminuir o estrago na calça.

O problema era que ele estava esfregando demais, perto de uma região bem específica. E sem entender como, ele se viu ficando duro para o rapaz.

Ao seu lado, a loira, vermelha de raiva, começou a cuspir impropérios com relação ao rapaz, que nada respondeu, apenas se afastou, pedindo desculpas, pegou a bandeja e voltou ao trabalho.

R: CALA BOCA DEBORA!

Ele respirou fundo antes de continuar a falar.

R: você não viu que foi um acidente não? O rapaz já tava desesperado e você berrando no ouvido dele. Aliás o que você ainda tá fazendo aqui? Volta logo pra mesa de quem te trouxe e me deixa em paz.

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