Mais um dia se passou e nada de mais aconteceu, ainda estavam planejando como conseguiriam mais informações, durante esse meio tempo, Dazai conseguiu ouvir de alguém que havia um cofre dentro do navio, então combinaram de andar pelo cruzeiro, eles iriam colocar gravadores para conseguir mais informações sobre o dono do local e sobre o cofre.
Enquanto conversavam no quarto de Akutagawa, Chuuya deu a ideia de se infiltrar entre os funcionários.
- Interessante a ideia, chibi. Mas como foi você quem teve a ideia, nada mais justo do que você mesmo executá-la. - falou Osamu, sendo acompanhado por Ryunosuki
- Ahm? Isso não tem nada haver, você vai, eu já fiz o trabalho de ter essa ideia! - disse Nakahara com os braços cruzados convencido de usa escolha.
[...]
- Vamos, chibi! Você consegue! - Dazai encorajou sendo encarado pelo ruivo que tinha um olhar julgador.
- É óbvio que eu consigo! Eu sou eu, né? - Chuuya tinha uma expressão confiante, o moreno revirou os olhos com isso.
- Certo, certo. Vamos logo. - dispensou Nakahara com um gesto de mãos, sendo respondido com um resmungo vindo da parte do menor.
Chuuya vestia um terno preto acompanhado de seus acessórios; gargantilha, brincos, piercings e um sapato social.
Seu cabelo estava preso em um coque baixo, em seus bolsos estavam escondidos alguns aparelhos de sons e pequenas câmeras. O ruivo se passaria por um funcionário, teria que ser o mais natural possível, como ainda não havia sido frequentemente visto por outras pessoas seria um pouco mais fácil, ele também evitaria contato com os que já o viram.
Passeando pelo local, Nakahara colocou um dos pequenos aparelhos de som para funcionar, gravando sua voz e a voz das pessoas com quem o mesmo falaria. Discretamente, o ruivo colocou o aparelho em uma luminária de parede que tinha no local, adicionando pequenas câmeras em lugares escondidos também.
Além dos gravadores e câmeras, eles também usavam um pequeno comunicador, para que pudessem se falar durante o processo de investigação.
- Rapaz, não tem autorização para ficar nessa área. - o dono da voz desconhecida falou. O homem possuía cabelos lisos em um tom de castanho claro, usava um terno parecido com o de Chuuya e alguns aparelhos comunicativos como; um rádio preso no bolso de seu terno.
Chuuya o mostrou um cartão conhecido pelo adulto, um cartão de autorização. Os adolescentes já haviam se preparado, na noite anterior durante a madrugada chantagearam um dos funcionários, esse que por sua vez se ofereceu para ajudar os rapazes, temendo pela sua própria vida, era apenas um egoísta, mas um egoísta útil. O adulto a frente de Chuuya analisou o objeto, fazendo uma pequena referência e se retirando, deixando o ruivo sozinho novamente.
- Dazai de merda, não era melhor ter trago aquele inútil comigo? - perguntou Chuuya em um tom de voz baixo, tentando ao máximo não chamar atenção e não parecer suspeito.
- Pensei que pudesse lidar com esse trabalho sozinho..- respondeu em um tom provocativo por meio do intercomunicador.
- E eu disse que não consigo? E você, está fazendo o quê de importante?
- Hackeando as câmeras ué, quer ser pego?
O ruivo não respondeu, apenas revirou os olhos, coisa que Dazai não pôde ver mais imaginou. Osamu agora acessava as câmeras de segurança do local, sendo rápido para desativá-las, dando oportunidade para Chuuya. O menor tentou ser rápido, pedindo para que o moreno perguntasse a Akutagawa qual porta ele teria que ir. Na noite passada, Ryunosuki se encarregou de tomar conta do seu mais novo refém, tirando informações do homem. Ao ouvir a resposta de Dazai, Nakahara seguiu até uma grande porta enfeitada com pequenas pedras brilhantes, observando uma placa acima da porta onde estava escrito - " Sala proibida para não autorizados"
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Before partners in crime - Soukoku BR
De Todo"Se 'eu te amo' fosse uma promessa, você a quebraria se fosse honesto?" Chuuya se recusava a gostar de Dazai, ele tinha consciência que em algum momento teria que parar, em algum momentos seus caminhos não iriam mais se cruzar, as vezes pensava que...