𝟎𝟕. PEGASUS

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CHAPTER SEVEN:
Pegasus








O primeiro sinal externo que o corpo de Jack recebera assim que ele despertou foi o forte cheiro de algo queimando alcançando suas narinas. Em seguida, a garrafa de rum com a qual ele dormia agarrado sendo arrancada de suas mãos, fazendo-o abrir os olhos instintivamente.

Levantou o tronco rapidamente e viu Erin se afastando na areia, segurando a garrafa. Qualquer resquício de ressaca que seu organismo pudesse vir a manifestar desapareceu quando viu a Sanderson lançando a bebida em uma pilha de barris em chamas. Elizabeth a ajudava, e o fogo se alastrava por toda aquela parte da ilha, queimando as palmeiras, a grama e os mantimentos.

Não! ─ Jack bradou, levantando-se em um salto e correndo em direção às duas garotas. ─ Péssima ideia! Parem! ─ gritava em desespero enquanto balançava os braços tentando chamar a atenção de ambas. Elizabeth se afastou do incêndio e se aproximou de Jack enquanto Erin tentava manter o fogo aceso. ─ O que estão fazendo? Vocês queimaram toda a comida, a sombra... O rum!

─ Sim, o rum acabou. ─ Elizabeth respondeu mal humorada.

Por que o rum acabou?! ─ Jack esbravejou. Sua voz denotava desolação e angústia.

─ Um: porque é uma bebida vil que transforma homens dignos em patifes. Dois: aquele sinal está a trezentos metros de altura. Toda a Marinha Real está procurando por mim, acha mesmo que existe a menor chance de eles não o verem? ─ a loira explicou sem se preocupar em soar paciente, convicta sobre o que dizia.

Mas por que o rum acabou?! ─ Jack repetiu, ignorando a explicação de Elizabeth.

─ Apenas espere, Capitão Sparrow. ─ ela se sentou sobre a areia, de frente para o mar. ─ Em uma hora, talvez duas, fique de olhos atentos e verá velas brancas no horizonte.

A alguns metros de distância, Erin viu Jack sacar sua pistola e reprimir o ímpeto de atirar em Elizabeth. Ao invés disso, o pirata guardou a arma e se afastou para o outro lado da ilha.

Então, indo contra todos os seus princípios, Erin o seguiu, decidida a explicar o motivo de ter colaborado com Elizabeth naquela ideia. Não queria pensar demais para descobrir por que se importava com a forma como Jack se sentiria em relação a ela depois daquela manhã. Logo, não pensou, apenas correu para alcançá-lo.

─ Jack! ─ ela chamou enquanto o seguia, sendo duramente ignorada. ─ Você entende por que tivemos que fazer isso, não é?

─ Eu não entendo. Definitivamente não entendo. ─ ele respondeu sem parar de andar. ─ Não entendo por que queimar o rum. Por que o rum?!

𝐂𝐑𝐎𝐒𝐒𝐄𝐃 𝐁𝐋𝐀𝐃𝐄𝐒, jack sparrowOnde histórias criam vida. Descubra agora