number seven, maybe we got lost in translation.

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Os olhos aquarelas de Summer me encararam como se precisassem tirar algo de mim que nem palavras eram possiveis, eu ri baixo tentando fugir daquela situação mas a norte-americana tinha um traço de razão em perguntar aquilo diante a tudo que declar...

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Os olhos aquarelas de Summer me encararam como se precisassem tirar algo de mim que nem palavras eram possiveis, eu ri baixo tentando fugir daquela situação mas a norte-americana tinha um traço de razão em perguntar aquilo diante a tudo que declarei a ela sobre Baxter Radic, desde quando ela voltou de Nova Iorque.

Que porra seria isso? A verdade é que havia começado a gostar daquele nível de radiação e novamente, diante muitas semanas, eu estava me sentindo viva como nunca apenas por conta daquela madrugada fria de puro surfe e conversas implicantes. Baxter tinha esse poder forte contra mim.

O olhar da treinadora Elo era estranho, me sentia como se estivesse pronta para surfar com tubarões em uma piscina rasa e era um tanto quanto estranho ou admirável depois daquela foto que vi na casa de Poppy. Na maior parte do tempo meu estômago se embrulhava por ter nossos olhares cruzados, Wren era uma cópia sem autorização da irmã mais velha e isso eu tinha razão.

— O gato comeu sua língua? — O brasileiro disse se sentando ao meu lado para observar o treino já que não estávamos tão classificados para participar de tal. Eu soltei um sorriso e balancei negativamente minha cabeça.

— O gato ainda não. — Engoli seco observando os pulos do time, voltei a olhar Marlon e passei minha mão brevemente em meus cabelos. — Topa um plano mixuruca?

Perguntei a ele com um sorriso no rosto e eu sabia que o Sousa era como eu, qualquer coisa para sua carreira no surfe e isso era o que entendíamos.

— Refeitório leste, dez e quinze. — Olhei de relance o relógio de ponteiro do local que marcavam nove da manhã e ele me deu um soquinho em mãos como um cumprimento.

Me levantei do local e caminhei até eles para observar mais de perto o treino.

— Beleza. — Me posicionei contra a grade que separava os outros e a treinadora de mim e tratei de observá-los. — Então, dez anos atrás, os aéreos eram considerados underground e agora são exigidos no circuito masculino.

Elo Radic disse alto para mostrá-los o que continuariam ali e eu observei Wren com um sorriso cínico no rosto e seu olhar claro sobre mim. Ela se posicionou sobre a cama elástica e esperou Elo terminar.

— E quando vocês forem profissionais, os aéreos reversos e os trezentos e sessenta, também vão ser exigidos pras mulheres. — Eu engoli fraco tendo ideia que meu sonho para a nacional foi de água a baixo. Nunca conseguiria fazer um aéreo perfeito com meu pé assim, nem com as milhares de algas que Viktor poderia me oferecer. — Entenderam? Vamos ver o que vocês tem.

A treinadora fez um barulho em seus dedos como um ato de chamar a atenção da equipe e o que me fez foi vivenciar anos atrás.

Seis anos atrás. Minha mãe caminhava com aquele vestido vermelho pintado com flores tropicais tão lindas, o cabelo da mulher prendiam-se em um coque no topo da cabeça, um colar de pérolas cuja o qual não lembro como tivemos uma renda para comprá-lo e seu salto da mesma cor.

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⏰ Última atualização: Oct 08 ⏰

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