🧛A Camponesa e o Conde 🧛

31 5 2
                                    

Transilvânia, Romênia

O sol da manhã iluminava os campos verdejantes, onde Sarah trabalhava diligentemente. Com um sorriso no rosto, ela colhia flores silvestres, sonhando com o dia em que deixaria a pequena vila para explorar o mundo.

- Um dia, vou ver o mar, sentir a brisa e conhecer lugares que só vejo em meus sonhos... - Ela contou alegremente.

Neste momento, sua amiga, Emily, aproximou-se, carregando um cesto de frutas.

- Sarah, você sempre tão sonhadora! - Disse animada. - Mas como pretende sair daqui? Não temos dinheiro nem para uma passagem de trem.

- Eu sei, Emily. Mas vou economizar cada centavo que ganhar. Vou trabalhar duro e, um dia, conseguirei.

Emily sorriu, admirando a determinação da amiga.

- Você é incrível, Sarah. Nunca deixa de acreditar.

- E você deveria sonhar também, Emily. O mundo é grande e cheio de possibilidades. Não podemos ficar aqui para sempre.

Enquanto as duas amigas conversavam, o pai de Sarah, Sr. Thompson, aproximou-se com um ar preocupado.

- Sarah, precisamos de sua ajuda na colheita de trigo. - Disse ele. - O trabalho está atrasado.

- Claro, pai. Estou indo agora mesmo. - Sarah o respondeu prontamente, embora tivesse parado de sorrir.

Ela se despediu de Emily e correu para ajudar na colheita. Enquanto trabalhava, seus pensamentos vagavam para terras distantes, imaginando as aventuras que a aguardavam.

- Um dia, vou sair daqui. Vou ver o mundo e viver meus sonhos.

[...]

Enquanto Sarah acompanhava seu pai nos campos de trigo, ela notou algo diferente. O Sr. Thompson, geralmente tão enérgico e falante, parecia triste e hesitante.

Ele evitava olhar diretamente para ela, o que a deixou preocupada.

- Pai, está tudo bem? - Ela perguntou. - Você parece preocupado.

O Sr. Thompson suspirou, mas evitou a pergunta, mudando de assunto rapidamente.

- Você ouviu sobre os últimos ataques de vampiros? Não muito longe daqui.

Sarah parou de trabalhar por um momento, sentindo um frio na espinha.

Ela sabia que os vampiros eram uma ameaça constante, mas sempre acreditou que o Conde Drácula mantinha suas proles sob controle.

- Sim, ouvi alguns rumores. - Diz hesitante. - Mas pensei que o Conde Drácula controlasse melhor seus vampiros.

O Sr. Thompson olhou para o horizonte, evitando o olhar da filha.

- Às vezes, o controle dele não é suficiente. Precisamos estar sempre vigilantes.

Sarah sentiu um nó na garganta. A ideia de vampiros atacando sua vila era aterrorizante.

- Mas por que você está tão preocupado, pai? Aconteceu algo que eu não sei? - Ela perguntou desconfiada.

O Sr. Thompson hesitou, claramente lutando com algo que não queria compartilhar.

- Não é nada, Sarah. Apenas... Apenas continue trabalhando. Precisamos terminar a colheita antes do anoitecer. - Ele respondeu hesitante.

Sarah sabia que seu pai estava escondendo algo, mas decidiu não pressioná-lo. Ela voltou ao trabalho, mas seus pensamentos estavam longe, preocupada com a segurança de sua família e amigos.

A Prometida do Conde DráculaOnde histórias criam vida. Descubra agora