A Prometida do Conde Drácula

🧛 A Chegada no Castelo 🧛

Enquanto isso, no imponente castelo do conde Drácula, situado nas montanhas da Transilvânia, uma reunião séria acontecia na sala do trono. O conde Drácula, com sua presença imponente e olhar penetrante, estava sentado em seu trono de ébano, cercado por seus leais vampiros, Lucian e Viktor.

A sala era grandiosa, com paredes de pedra adornadas com tapeçarias antigas e candelabros de ferro forjado que lançavam uma luz tênue e misteriosa. O ar estava pesado com a presença do sobrenatural, e o silêncio era quebrado apenas pelo som ocasional do vento uivando lá fora.

Drácula começou a falar, sua voz profunda e autoritária ecoando pela sala.

- Lucian, Viktor, a chegada de Sarah está próxima. Precisamos garantir que tudo esteja preparado para recebê-la. - Disse ele.

Lucian, inclinou a cabeça em sinal de respeito.

- Sim, meu senhor. Os aposentos dela estão prontos, e as servas foram instruídas a atender todas as suas necessidades.

- E quanto à segurança, meu senhor? - Viktor acrescentou. - Devemos aumentar a vigilância ao redor do castelo?

Drácula assentiu lentamente.

- Sim, Viktor. Não podemos correr riscos. Sarah é especial, e sua presença aqui é crucial para nossos planos futuros. - Diz ele. - Quero que todos os guardas estejam em alerta máximo.

Lucian olhou para Drácula com curiosidade.

- Meu senhor, se me permite perguntar, por que Sarah é tão importante para nós?

Drácula se levantou do trono e caminhou até uma janela, olhando para a paisagem sombria da Transilvânia.

- Sarah possui uma pureza e uma força interior raras. Ela será uma peça fundamental em nossa luta para consolidar nosso poder. Além disso, há algo nela que ainda não compreendo completamente, mas sinto que será vital para nosso sucesso. - Explicou.

Viktor franziu a testa, pensativo.

- E quanto à própria Sarah? Ela sabe o que a espera aqui?

Drácula virou-se para encarar seus subordinados, seus olhos brilhando com uma intensidade assustadora.

- Ela sabe que foi prometida a mim, mas não conhece todos os detalhes. Será nosso dever guiá-la e, se necessário, protegê-la de qualquer ameaça.

Lucian e Viktor trocaram olhares, compreendendo a gravidade da situação.

- Entendido, meu senhor. Faremos o que for necessário para garantir a segurança e o bem-estar de Sarah. - Disse Lucian com determinação.

Drácula voltou ao seu trono, satisfeito com a lealdade de seus vampiros.

- Muito bem. Agora, preparem-se. A chegada de Sarah marcará o início de uma nova era para nós.

Com essas palavras, a reunião terminou, e Lucian e Viktor saíram para cumprir suas ordens, deixando Drácula sozinho na sala do trono, contemplando o futuro que se desenrolava diante dele.

[...]

Era 6 horas da tarde, o Senhor Finn já estava em casa, arrumando a mesa para o jantar juntamente com Sarah. Esse seria o último jantar de Sarah na sua casa, com a sua família.

Depois disso, seria ela com um vampiro que poderia fazer o que bem quiser com uma jovem pura e inocente igual a Sarah. Mas ela mal sabia que estava bem enganada das principais intenções de Drácula.

Assim que Sarah e seu pai terminam de ajeitar a mesa, a mãe de Sarah coloca um frango assado com um pão de trigo, uma comida simples mas que era saborosa.

- A mesa está linda e cheirando muito bem, mamãe. - Disse Sarah.

- Obrigada meu bem, eu queria caprichar em sua última refeição conosco. - Disse Edith.

- Não será minha última refeição com vocês, não será.

Quando os três iriam se sentar, ouviram uma batida na porta, a Senhora Edith vai até a porta e abre a mesma e nota que era um cigano que trabalhava para Drácula.

- Olá, Edith.

- Aldertt...

- Eu vim buscar a Senhorita Sarah - Disse ele.

Ela assentiu.

- O senhor pode esperar um minuto?

O cigano concordou com a cabeça, a Senhora Edith foi verificar Sarah e já viu sua filha com sua pequena mala pronta.

O olhar de Sarah era neutro e sem muita expressão.

- Estou pronta. - Disse Sarah. - Mas ele poderia ter esperado um pouco mais mais não acha?

- Minha filha... - Disse Edith segurando as emoções, ela vai até a mesa, pega um pedaço de pão e dá para Sarah. - Coma isso durante a viagem.

Sarah aceita o pedaço de pão, a mesma pega a mala e vai para o lado de fora de sua pequena morada simples, seu pai sai de casa e entrega um cachecol de lã de ovelha.

- O frio está grande... - Disse seu pai entre lágrimas - Fique com isso.

- Vou lembrar muito bem desse cachecol... - Disse Sarah, completamente neutra. - Obrigada.

Sarah não suportava ver seu pai ou sua mãe chorar, que ela também chorava. Mas naquele momento ela conseguiu se segurar de uma forma surpreendente.

- Você vai se sair muito bem lá, irá nos dar orgulho, a toda Transilvânia.

- Não acho que toda a Transilvânia e a Romênia espera que eu dê orgulho, mas farei o meu melhor.

O cigano estava apenas olhando, vendo a família se despedir da jovem.

Sarah abraça os seus pais, ela não queria que aquele abraço terminasse tão rápido, mas o abraço foi desfeito.

- Que Deus te ilumine, minha filha. - Disse Edith.

- Sim mamãe.

Ela se vira para o cigano.

- Está pronta? - Ele pergunta.

- Vamos logo. - Ela respondeu, sem paciência.

- É claro, vamos de uma vez.

Sarah foi entrando na carruagem preta, o Senhor Finn e a Senhora Edith se abraçam e continuam a chorar, já o cigano se senta na parte do cupê e guia os cavalos negros igual a noite para bem longe do vilareijo onde Sarah morou, quando a jovem olhou para a última vez viu os seus pais entrando na sua casa.

Logo não se tinha mais a vista de seu vilareijo, Sarah começa a beliscar o pão e apenas olha para os seus pés, ela estava com muito medo, nunca tinha sentido isso antes.

- Será uma grande aventura... De certa forma, é uma grande aventura.

Algumas horas se passaram, Sarah ouve o uivo dos lobos, isso significa que o Castelo de Drácula estava perto, a mesma percebe que não comeu nem metade do pão devido ao seu nervosismo.

A carruagem para na entrada do castelo, Sarah desce da carruagem segurando a mala em sua mão esquerda e o pão em sua mão direita, ela se aproxima do grande portão imponente e o mesmo se abre mas apenas uma fresta para Sarah entrar.

- Entendo que ele é um vampiro, mas... É assim que irá receber sua noiva?