🧛 Ataque contra Drácula 🧛

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Sarah ficou um pouco desnorteada após o beijo, seu coração batendo descontroladamente. Ela se afastou de Drácula, tentando recuperar o fôlego.

- Eu... Eu preciso de um momento. - Disse ela, sua voz tremendo. - Com licença.

Antes que Drácula pudesse responder, Sarah virou-se e correu para fora da sala de jantar, seus passos ecoando pelos corredores do castelo.

Ela mal conseguia pensar, seus pensamentos um turbilhão de emoções conflitantes.

"Meu Deus, o que foi isso?", pensou ela, enquanto subia as escadas apressadamente. "Eu beijei Drácula... E gostei disso. O que está acontecendo comigo?"

Ela chegou ao seu quarto e fechou a porta atrás de si, encostando-se nela enquanto tentava recuperar o fôlego. Seus pensamentos estavam uma bagunça, e ela não conseguia entender o que estava sentindo.

"Eu não posso me apaixonar por ele..." pensou Sarah, desesperada. "Ele é um vampiro, um monstro. Mas... Ele também é tão gentil, tão carinhoso. E aquele beijo... Foi tão intenso."

Sarah caminhou até a janela e olhou para a noite escura, tentando encontrar alguma clareza em seus pensamentos.

"Eu prometi a mim mesma que não cairia nos encantos dele", refletiu ela. "Mas agora, tudo parece tão confuso. Ele disse que me ama, que sou especial para ele. Será que posso confiar nisso? Será que posso confiar nele?"

Ela se lembrou das palavras das vampiras que ouvira mais cedo.

- Ele perdeu alguém no passado, alguém que eu o lembro. Será que é por isso que ele está tão interessado em mim? Ou há algo mais?

Sarah suspirou, sentindo-se perdida.

- Eu preciso de respostas. Preciso entender o que está acontecendo entre nós. Mas, ao mesmo tempo, estou com medo. Medo de me apaixonar por ele, medo de me perder nesse mundo sombrio."

Ela se afastou da janela e se sentou na cama, abraçando os joelhos.

- Talvez Sorina esteja certa. Talvez eu deva tentar ver o lado bom disso tudo. Mas como posso fazer isso quando estou tão confusa?

Sarah fechou os olhos, tentando acalmar sua mente.

- Preciso ser forte. Preciso descobrir a verdade sobre Drácula e sobre meus próprios sentimentos. Só então poderei decidir o que fazer.

[...]

De repente, Sarah ouviu um barulho estranho vindo de fora, principalmente contra sua janela.

Curiosa e assustada, ela se aproximou para ver o que estava acontecendo. Ao olhar pela janela, ficou chocada ao ver um bando de pessoas com armas e pedras circulando o castelo de Drácula.

Dois vampiros estavam sendo atacados, e Sarah entrou em pânico.

"Meu Deus, o que está acontecendo?", pensou ela, seu coração batendo acelerado. "Preciso encontrar Drácula!"

Desesperada, ela correu para a porta e a abriu rapidamente, apenas para encontrar Drácula parado bem ali, com uma expressão séria no rosto.

- Sarah, precisamos conversar sobre o que aconteceu mais cedo. - Começou ele, sua voz suave, mas carregada de emoção.

- Não agora, Drácula! - Interrompeu Sarah, sua voz tremendo de medo. - Há pessoas lá fora, com armas e pedras. Eles estão atacando os vampiros!

Drácula franziu a testa, sua expressão mudando de preocupação para fúria.

- O quê? - Exclamou ele, seus olhos brilhando de raiva. - Mostre-me.

Sarah o levou até a janela, onde ele pôde ver o caos lá fora. Drácula ficou louco de raiva ao ver os vampiros sendo atacados.

- Malditos caçadores de vampiros! - Rosnou ele, seus punhos cerrados. - Eles devem estar aqui por causa dos ataques de vampiros que têm acontecido recentemente.

Sarah olhou para ele, preocupada.

- O que vamos fazer? - perguntou ela, sua voz cheia de medo.

Drácula respirou fundo, tentando controlar sua raiva.

- Vou lidar com isso. - Disse ele, sua voz firme. - Fique aqui e não saia do quarto, Sarah. É perigoso lá fora.

- Mas eu quero ajudar! - Insistiu Sarah, sua determinação evidente.

Drácula olhou para ela, seus olhos suavizando por um momento.

- Eu sei que você quer ajudar, mas preciso que você esteja segura. - Disse ele, sua voz mais gentil. - Confie em mim, Sarah. Eu vou resolver isso.

Relutante, Sarah assentiu.

- Tudo bem, mas por favor, tenha cuidado. - Disse ela, sua voz cheia de preocupação.

Drácula sorriu levemente, tocando o rosto dela com ternura.

- Sempre. - Respondeu ele, antes de se virar e sair do quarto, pronto para enfrentar os caçadores de vampiros.

Sarah ficou parada ali, seu coração ainda batendo acelerado. Ela sabia que Drácula era poderoso, mas não podia deixar de se preocupar com ele.

[...]

Algum tempo depois, Drácula decidiu sair sozinho para ver o que estava acontecendo.

Ao se aproximar da entrada do castelo, ele viu um grupo de pessoas sendo lideradas por um jovem chamado Thomas Van Helsing. Ao ouvir esse sobrenome, Drácula estremeceu.

A família Van Helsing era conhecida por ser poderosa caçadora de vampiros, e o pai de Thomas havia matado o criador de Drácula.

Thomas estava ali por Sarah, a prometida de Drácula. Ele não aceitava que ela fosse de Drácula, muito menos contra sua vontade. Sarah deveria ser livre para se casar com ele, e ele não pararia o ataque até tê-la de volta.

Drácula se aproximou, sua presença imponente fazendo as pessoas recuarem. Thomas, no entanto, permaneceu firme.

- Thomas Van Helsing. - Disse Drácula, sua voz carregada de desprezo. - O que você pensa que está fazendo aqui?

Thomas ergueu o queixo, desafiador.

- Estou aqui para libertar Sarah. - Respondeu ele. - Ela não pertence a você, Drácula. Ela deve ser livre para escolher seu próprio destino.

Drácula riu, um som frio e sem humor.

- Você acha que pode simplesmente invadir meu castelo e levar o que é meu? - Perguntou ele, seus olhos brilhando de raiva. - Você não tem ideia do que está enfrentando.

Thomas não recuou.

- Eu sei exatamente o que estou enfrentando. - Disse ele. - E não vou parar até que Sarah esteja livre de você.

A raiva de Drácula aumentou, e com um estalar de dedos, muitos vampiros apareceram, rápidos e ferozes, cercando e atacando as pessoas ao redor.

No entanto, Thomas permaneceu intocado.

- Parem! - Ordenou Drácula, sua voz ecoando pelo pátio. - Levem-no para as masmorras.

Os vampiros obedeceram imediatamente, agarrando Thomas e levando-o para dentro do castelo.

Drácula se virou, seus olhos ainda brilhando de raiva.

- Você não tem ideia do que está prestes a enfrentar, Van Helsing. - Murmurou ele, antes de seguir os vampiros para as profundezas do castelo.

Enquanto isso, Sarah, que havia observado tudo da janela de seu quarto, sentiu um frio na espinha.

Ela sabia que a situação estava prestes a se tornar ainda mais perigosa e complicada.

A Prometida do Conde DráculaOnde histórias criam vida. Descubra agora