↳ Capítulo 11༉

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"O abismo da alma começa coma escuridão dos olhos"

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"O abismo da alma começa com
a escuridão dos olhos"

- Juliana Caulo

A luz suave da manhã começava a invadir o quarto, passando pelas frestas da cortina, banhando a cama em um brilho dourado. Taehyung estava deitado de lado, ainda envolvido em um lençol branco fino. Suas pálpebras permaneciam fechadas, a mente ainda imersa na sonolência pós-noite intensa, mas seu corpo respondia ao ambiente de forma instintiva. Até que sentiu algo suave e cálido percorrer seu ombro, um beijo delicado que lentamente desceu pelo contorno de seu braço. O toque era quente, quase como uma carícia que arrepiava cada centímetro de sua derme, o fazendo suspirar baixo, entreabrindo os olhos por um breve momento, apenas para fechá-los novamente quando outro selar foi depositado, dessa vez mais abaixo.

Sua pele se arrepiou assim que o moreno puxou o lençol que o cobria, expondo toda sua nudez, deixando-o à mercê do olhar intenso que sabia estar pairando sobre si. O frio suave da manhã fez com que estremecesse levemente, entretanto, foi o toque de Jungkook que o provocou uma reação ainda mais intensa, lhe despertando sensações que havia tentado ignorar a todo esse tempo. Suspirou mais uma vez, seu corpo inteiro reagindo à proximidade alheia, onde cada beijo deixado sobre sua derme parecia uma promessa silenciosa, um lembrete para que nunca se esquecesse de quem estava ao seu lado agora.

— Vamos, gatinho... Acorde! — A voz rouca e baixa, murmurou rente ao seu ouvido, provocando-lhe um arrepio que o fez estremecer e afastar a cabeça em reflexo. Remexendo-se sobre o colchão macio, pôs-se de bruços, resmungando descontente ao sentir seu corpo dolorido, além de notar que se encontrava devidamente limpo. Tal constatação fazendo com que um rubor se espalhasse pelas suas bochechas ao imaginar Jeon cuidando de si enquanto dormia. Parecia um ato ainda mais intimista do que o próprio sexo que haviam feito noite passada, e mesmo que não quisesse fazer um pré-julgamento, ser uma pessoa atenciosa não parecia muito o feitio do homem que se encontrava debruçado levemente sobre si.

Podia sentir a ereção matinal alheia pressionando contra sua bunda à medida que o mais velho resvalava a ponta do nariz sobre a lateral de seus cabelos, inspirando o aroma profundamente, como se quisesse guardá-lo na memória. Seu coração batendo acelerado no peito, notando seus sentidos se aguçarem assim que uma das mãos tatuadas desceu, deslizando pelo meio de sua coluna até curvatura de suas nádegas, traçando este mesmo caminho por duas vezes mais, antes dos dedos finalmente se fincarem em uma de suas bandas, amassando a carne com volúpia o fazendo suspirar. Os toques enviando ondas de desejo pelo seu corpo, com seu pênis começando a emitir respostas aos estímulos de outrora.

— Jeon... Agora não! — Manhou, se derretendo ao sentir a língua quente e úmida do citado fazer contato com a pele sensível de seu pescoço, subindo preguiçosamente até o lóbulo da orelha enquanto as mãos deste exploravam seu corpo, acariciando suas coxas e deslizando perigosamente perto de seu ponto mais sensível. Não possuía a menor idéia de qual horário seria, mas seus pressentimentos lhe diziam que não importava qual fosse, o empresário não parecia muito disposto a deixá-lo sair daquela cama. Ao menos, não antes de – aparentemente – usufruir de si mais uma vez.

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