𝟎𝟎𝟕.

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𝗧𝗔𝗘𝗛𝗬𝗨𝗡𝗚       ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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𝗧𝗔𝗘𝗛𝗬𝗨𝗡𝗚
       ╰> 𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

Eu sempre gostei da rotina meticulosa de me arrumar para uma noite importante

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Eu sempre gostei da rotina meticulosa de me arrumar para uma noite importante. Cada detalhe importava.

Abotoando os últimos botões dos punhos da minha camisa social, senti o tecido firme deslizando pelos dedos enquanto descia as escadas. A casa estava tranquila, com aquela atmosfera de preguiça que sempre surgia quando o inverno começava a chegar. O vento gelado soprava lá fora, mas aqui dentro, o calor era reconfortante, envolvente. A luz fraca do hall de entrada era suficiente para guiar meus passos, mas não foi surpresa quando senti as mãos da minha mãe me ajudando com o colarinho, ajustando a camisa.

— Você está muito elegante, meu filho — Ela comentou, com aquele tom de orgulho que me fazia querer revirar os olhos. Mas, no fundo, eu gostava de receber seus elogios doces. Ela terminou de ajeitar a gola e, antes que eu pudesse protestar, deixou um beijo suave na minha bochecha.

— Mãe… — Resmunguei, sem a real intenção de afastá-la.

Ela apenas sorriu, o tipo de sorriso que dizia que ela faria isso de qualquer maneira, não importa a minha reação. Dei de ombros e continuei descendo as escadas. O som abafado da televisão ligada na sala de estar flutuava pelo corredor, e ao fundo, ouvi a voz da mãe de Jennie tentando, sem muito sucesso, convencê-la a sair de casa para a Festa das Luzes. Era o início de dezembro, e com ele, o inverno chegava trazendo neve e frio. A cidade se transformava em uma grande celebração, com luzes por toda parte, uma enorme feira de inverno no centro, as ruas ficavam decoradas com luzes brancas, árvores de Natal, e o rio Han iluminado por fogos de artifício e música ao vivo.

Para muitos, era uma noite imperdível, mas parecia que Jennie tinha outros planos.

Ao entrar na sala, meus olhos foram direto para ela. Jennie estava esparramada no sofá, cercada por uma pequena matilha. Kuma e Kai estavam deitados ao lado dela, mas o mais curioso era Yeontan, meu próprio cachorro, que estava esparramado confortavelmente em sua barriga, como se aquele fosse seu lugar de direito. Jennie folheava casualmente as páginas de um livro, parecendo completamente alheia ao caos que se desenrolava ao seu redor.

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