Capítulo 6

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Cortes na pele se tornam histórias, cortes na alma se tornam dolorosas, que nunca param de sangrar

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Cortes na pele se tornam histórias, cortes na alma se tornam dolorosas, que nunca param de sangrar..






Termino de passar o gloss em meus lábios e respiro profundamente, olho o relógio e a pequena bolsa. Veja a notificação no celular e saio do quarto com as minhas coisas, meu coração está acelerado. Finalmente depois de dois anos poderei ter meus pais por um final de semana inteiro, tenho tantas perguntas.

- Boa noite - apenas acenou com a cabeça, ele e o segurança não tem permissão para falar comigo. Ordens de Às.

Entrei no carro assim que abriu a porta para mim, me sentei e coloquei o sinto. A divisória está fechada, e fico isolada durante todo o trajeto. Estou nervosa que não consigo dormir, não sei para onde estamos indo, nunca sei. Essa é uma das regras que não ouso questionar, tudo para encontrar eles.

Sentindo meu estômago arder, abro o frigobar do Rolls-Royce Coleman que custa mais de 8 milhões. Pegando uma garrafa de água Aurum 79, uma única garrafa chega a custar 900 mil. Uma bagatela para a família Al Saud, tomo goles generosos e logo o sono toma conta do meu corpo.

Abro os olhos ao sentir um carinho suave em meus cabelos, a figura feminina elegante está sentada ao meu lado em um quarto ao qual não conheço.

- Olá, Petúnia - minha mãe, me sento rápido e a abraço forte. Choro pois ela não retribuiu, apenas continua a fazer carinho em meus cabelos.

- Porque não me abraça mãe?

- Não me chame assim, Petúnia - me afasto dela devagar - Felicia Honorato, é assim que deve me chamar. Já falamos sobre isso, eu nunca fui sua mãe. Eu sou e fui cruel com você e João.

Me afastei e então olhei para o homem negro com o terno bem cortado, de costa para mim. Me levanto e devagar vou até ele, eu nunca tinha o visto. Mesmo que tenha pedido várias vezes, Tamires sempre disse que não era o momento. Quando paro ao seu lado sem coragem para o olhar, minha mãos tremem e respiro profundamente. Com coragem recém chegada em meu corpo, levanto os olhos devagar. E quando encontro seu rosto dou passos para trás em choque, o homem que me olha com os olhos marejados é o segurança pessoal do Tórus.

Neguei devagar ainda não acreditando no que estava diante de mim, João sempre esteve perto. Me lembro da primeira vez que vi Tórus, e ele estava lá como a sombra dele. Nos jogos, nos convites..

Sua mão tocou o colar em meu pescoço e a lágrima junto a um sorriso pequeno teceu seu face.

- Quando eu conheci sua mãe, ela pareceu gentil e sorridente. Iluminando minha vida, eu não era ninguém. Não tinha nada, porém, para sua mãe eu dei o que tinha de mais valioso - seus olhos estão nos meus - Dei a ela meu coração, e ela me deu você. Porém, ela quebrou meu coração quando me privou de você..

- Meus pais iriam mata-la! Sabe disso João!

- Você foi fraca!

- E você? O que fez para ela, hum? Estava preso, nem sabia da existência dela..

Às O Rei Do Jogo Onde histórias criam vida. Descubra agora