Capítulo 12

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Conhecer seu adversário, é a regra básica do jogo

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Conhecer seu adversário, é a regra básica do jogo..




Respirei profundamente e olhei para o enorme refeitório, do lado esquerdo havia quatro restaurantes. Todos com chefes renomados, a mais fina e requintada culinária é servida aqui. Do lado direito mesas estilo bistrô vitoriano, com janelas do chão ao teto. O teto com lustres de cristais bem polidos, ao fundo tem um piano. Que por vezes alunos tocam, mas, em sua maioria a um pianista.

A quatro mesas ao lado da entrada dos banheiros, e nelas estão os "bastardos". Filhos de grandes empresários, chamados de "botão vermelho". Se os filhos legítimos dessem errado em algum momento, já tem outro pronto para ser usado.

E então tem a minha mesa, ela fica ao lado do pianista. Fixa no chão, o que me obriga a ficar de costa para todos ali. No começo eu chorava, porém, agora agradeço por não precisar olhar para esses idiotas da burguesia. Por ser a campeã, eu podia comer em qualquer um dos quatro restaurantes. E não escondo meu sorriso ao fazer meu pedido de forma tranquila.

- Quero arroz, feijão, e um bife com batatas fritas. Irei querer um suco de Pitaia com gelo e açúcar - pedi calmamente e a chefe me olhou incrédula.

- Não cozinho alimentos medíocres!

- Pois deveria, afinal, é paga pra isso - dei de ombros - E seria uma vergonha ter essas três estrelas Michelin em sua dolma, e não saber fazer o básico.

- Preta desgraçada!

- Irei esperar ansiosamente - segui para minha mesa devagar, havia poucas pessoas aqui.

Passei pela mesa dos bastardos ouvindo os cochichos.

- Petúnia - e virei os olhando - Sua vida boa vai acabar, muito em breve.

- E eu pensando que ela estava ruim - resmunguei olhando a mensagem, totalmente ridículo que Tórus me mandou de madrugada e agora, mandou uma foto.

"Adivinha quem acordou morrendo de saudades?"

- Delfinópolis não vai aliviar para você, Tórus não vai te proteger.

- Certo, agora se me dão licença. Irei almoçar - guardei meu celular na bolsa - E quanto a Delfinópolis, eu rogo para que ela e Al Saud tenham lindos burgueses idiotas.

Eles riram e não esperei muito pela minha comida, depois que almocei. Segui para a biblioteca, não irei negar ela é esplêndida. Havia um relatório a entregar, ao pegar os livros que precisava, me sentei em uma das mesas e dois alunos que estavam ali. Guardaram os celulares e tiraram os Rolex do pulso, desviei o olhar.

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