Poder Vermelho - Marca sangrenta

Capítulo - 5

POV: Margot....

Eu tava observando os arquivos junto de Alex, alguns eram inúteis e outros eram favoráveis a nós. Estávamos em um silêncio separando os arquivos até ouvir Selena berrar do andar de cima, o que fez todos mundo se assustar e verificar.

- Que merda tá acontecendo aqui seus bando de farofeiros?? - Laila disse em uma voz um pouco sonolenta.

- Eu vou ser sincera se for palhaçada e eu perder meu sono, vou meter uma bala no miolo de alguém! - Ray disse abrindo lentamente os olhos.

- Meu deus!!! Tem algo na minha cama!!! - Selena estava apavorada.

- Calma puta! - Disse tentando acalmar ela.

- Deixa eu ver. - Ray foi chegando perto e algo começou a se mexer embaixo do lençol e ela tirou o pano de cima com tudo e assim aparecendo o cachorro da Ray.

- Aí, Selena sério? É só o Spike! - Rayana pegou o Spike levando ele lá pra baixo.

- Ah fala sério sua puta? Acordou a casa toda por causa do cachorro? - Alex resmungou voltando pro computador.

- Na moral Selena, vai toma no cu! - Laila deu o dedo se retirando.

- Toma cuidado que a Ray vai querer te esfoliar viva.

- Aí gente! Quero morrer virgem não! - Selena colocou o coberto na cama.

- Virgem é tudo que você menos é amor. - retruquei vendo a mesma revirar os olhos.

Spike era o doberman da Ray, ele era uma fofura, adora ficar pedindo por atenção pelo povo da casa.

Passou 2 horas e Ray e Laila estavam saindo.

- Aonde vocês vão? - perguntei olhando as mesma arrumando a roupa.

- Vem, a gente vai fazer umas visitinhas. - Ray pegou a chave do carro.

- Oba, tô indo! - peguei meu casaco e segui elas.

Fomos o caminho escutando umas músicas até chegar em um museu.

- O que a gente tá fazendo no museu? - perguntei olhando o enorme local.

- Umas perguntinhas. - Laila disse seguindo na frente e logo indo atrás, eu e Rayana.

Fomos seguindo pelo salão, não havia muitas pessoas no museu, até que vimos o alvo. Ele encarou profundamente todas nós e começou a correr.

- Vai lá Ray, estou muito sedentária esses dias. - Ray começou a correr em parkour atrás do rapaz. Laila e eu seguimos até o escritório que ficava no segundo andar.

- Olha essas gavetas que eu olhos as outras. - fomos procurando algum tipo de prova que eu não tinha a mínima ideia, mas eu tava procurando.

- Achei o engraçadinho! - Ray segurava a gola do homem com uma mão.

- Aí meu Deus, se machucou? - Laila olhou o corte próximo a sombrancelha de Rayana que estava sangrando.

- Tudo bem, vê esse otário ai! - Ray largou o corpo dele no chão desmaiado.

- Você matou ele? - Olhei o corpo todo torto no chão.

- Não, só deixei ele dormindo um pouco. - soltou um sorriso piscopata.

- Achei! - Laila pegou uma pasta e uma câmera meio antiga.

- Perfeito! Margot? - Ray guardou a câmera e foi pegando o rapaz pelo braço.

- Oi? - olhei ela.

- Me ajuda aqui, ele tá meio gordinho! - disse com dificuldade de pegar o homem.

Fomos descendo pelo salão levando um homem, mas precisamente o dono do museu, arrastado pelos braços enquanto vinha olhares de tudo quanto é forma.