Olá!
Boa noite gente, tudo bem com vocês?
Vim trazer mais um capítulo das aventuras da Harley e da Lexy.
Não vou enrolar, vamos ao capítulo!
Boa leitura e desculpa caso tenha algum erro ortográfico!Capítulo 3 - Companheiras de viagem
A última coisa que Harley estava esperando era ter que viajar de zepelim do porto de Piltover até a cidade de Rokrund, uma cidade portuária que pertence à Noxus.
A princípio, ela não perguntou nada sobre isso, já que a Conselheira Medarda havia lhe garantido que a tal Lexy era bem experiente e que iria saber o que fazer. Só que estava bem evidente em suas expressões o quanto aquela decisão parecia um tanto sem sentido.
Ao menos em sua visão.
"Ela só pode estar de brincadeira...", pensava a inventora com as mãos levemente trêmulas, seguindo a mercenária até o guichê para comprar as passagens. "Se é uma cidade portuária, então pra quê ir de zepelim?"
Lexy podia sentir o par ocular da sua nova acompanhante, vulgo incômodo temporário, queimando a sua nuca como se tivesse algum tipo de julgamento preso na ponta da língua e que precisava desesperadamente liberar.
— Você tem algo a dizer? — Indaga ela de forma repentina.
— O-o quê? Como é? — Responde com outras duas perguntas em confusão.
Ela quase teve a certeza de que a mercenária era capaz de ler mentes, o que talvez não seja surpresa, já que mal a conhece e muito menos sabe de suas habilidades.
— É surda ou se faz de surda? — Provoca a ruiva, encarando a garota com aquele sorriso zombeteiro de mais cedo antes de saírem da cúpula do Conselho.
Sorriso esse que Harley estava aprendendo a odiar a cada segundo que ela o exibia em seus lábios.
— Pra sua informação... A resposta é NÃO, eu não sou surda.
— Que bom! Me poupa o trabalho de conversar por gestos. — Seu tom era de fingimento carregado de ironia.
Apesar do seu tom de voz ter feito uma veia da testa de Harley saltar um pouco, uma pequena informação chamou a atenção da azulada, que a encara um tanto surpresa.
— Espera... Você sabe se comunicar em "Libras"?
— Não, mas mesmo que eu soubesse, isso não seria da sua conta. Além disso, esse não foi o motivo da minha pergunta. — Respondia usando o dedo indicador para enrolar uma mecha azulada. — E sim por causa desse seu olharzinho de julgamento que está me irritando, então desembucha logo.
Harley retira a mão de Lexy de seu cabelo, se afastando. Solta um longo suspiro, cruzando os braços sob o peito e olha ao redor para ver se as pessoas ao seu redor estavam prestando atenção nelas, o que para sua sorte e ao mesmo tempo azar, não estavam. Nem mesmo tinham defensores ali.
— Por que vamos de zepelim se podemos ir de navio? Não é uma cidade portuária?
Em vez de responder, Lexy se aproxima e olha Harley de cima para baixo, como se estivesse analisando todo seu visual, algo que deixa a azulada um pouco constrangida.
— Porque eu quero ver a paisagem do céu, por isso vamos de zepelim.
"Paisagens?", pensou incrédula.
— Mais que paisagens? Só vai ter nuvens!
— As nuvens têm formatos e tamanhos diferentes, portanto eu as classifico como paisagens.
— Isso não faz sentido! Você sabe do que são feitas as nuvens?!
— Água e gelo.
Nem mesmo Harley esperava que ela soubesse a resposta, até perdeu a compostura por alguns segundos.
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The Red Stone
AdventureRuneterra era uma terra diferente de qualquer outra, cheio de lugares incríveis e criaturas misteriosas, um possível paraíso para qualquer um que queira se aventurar e explorar, procurar tesouros e descobrir seus mistérios escondidos. Muitos aventur...