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Deixo minha moto no estacionamento e tranco a mesma, tiro meu capacete e pego a chave de meu apartamento e ando em direção a ele

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Deixo minha moto no estacionamento e tranco a mesma, tiro meu capacete e pego a chave de meu apartamento e ando em direção a ele.

Ao chegar na porta de meu kitnet a vizinha barra dona do estabelecimento, estava na porta de sua casa olhando pra mim, com uma touca rosa na cabeça e um roupão branco coberto de coração vermelho com seu gato no colo que aparentava não gostar de estar no colo da mulher.
Dou um sorriso forçado, olho pra ela e digo

-Boa tarde Dona Marta - Digo destrancada a porta

-Boa tarde -Ela diz me olhando com uma cara deboche - Espero que tenha dinheiro esse mês para pagar o aluguel.

Dai-me paciência com essa velha.

-Pelo que eu me lembre eu nunca deixei de te pagar Dona Marta

-E eu espero que continue assim -Ela diz entrando dentro de seu apartamento como se fosse uma madame.

Eu reviro os olhos e entro dentro de meu kitnet e assim que fecho a porta eu mando o dedo do meio na frente, e depois caio de costas de propósito sobre a cama.

Véia desnutrida, tomara que pegue um voo e sai desse planeta de uma vez por todas, além de viver me cobrando o aluguel ainda quer da opinião sobre minha vida, pelo amor de Deus isso aí é falta de um velho na vida dela pra ela parar de cuidar da vida dos outros. Mas se bem coitado do Velhinho que ficar com ela, não aguentaria 2 dias com essa velha coroca, nem o gato dela aguenta.

Falando nele, olha só quem tá na janela.
O gato da vizinha vem de vez em quando em minha janela pra me visitar, e pedir comida também, aquela velha só sabe dar comida enlatada pro bichinho.
Me levanto e vou até minha janela e abro.

-Oi Salém -Digo e coloco a mão sobre sua cabeça e o gato logo começa a se esfregar em minha mão -Veio pra cá só pra comer né safado -Digo rindo

O gato se senta, eu o pego no colo e depois coloco o mesmo no chão dentro do meu apartamento.
Vou até meu armário e pego um saquinho onde havia um biscoito para gato em formato de peixe.

-É Salém você não está com sorte hoje, só vou ter um biscoito - Digo e me abaixo e dou o biscoito a ele.

O mesmo olha e suas pupilas dilatam e o mesmo pega o biscoito e começa a comer, eu dou um sorrisinho e pego meu celular e começo a mexer nele.
Salém é um gatinho preto peludo da raça persa, bem dócil pelo menos comigo, os olhos são amarelo num tom quase esverdeado e as pupilas pretas.

Que canseira que eu estou, vontade de dormir e não acordar mais, ainda bem que amanhã é feriado e não tem aula nem entregas, amém pelo menos isso.

Enquanto eu estava mexendo no celular, um grito ecoa pelo quarto vindo do estabelecimento ao lado, fazendo eu levar um susto e o celular cair em meu rosto.

-SALÉÉÉÉÉÉMMMM! -Grita a Bruxa velha da Marta

-Puta que pariu! -Tiro o celular do rosto e coloco a mão sobre o nariz por conta do impacto do celular. - Deu merda pra você Salém, melhor você ir rápido

O gato me olha, e eu me agachou esticando as mãos para pegá-lo, ele pula em meu colo
e eu o seguro e coloco ele perto da janela, o mesmo dá um miado e sai indo em direção a janela de sua dona, eu fecho a janela e volto pra cama.

Não queria estar na pele de Salém nesse momento, quando ela o chama desse jeito com certeza é para escovar o pelo dele.

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Seis tão animados pro dia das crianças? (Eu com 16 anos nas costas indo pedir presente pra minha mãe por ainda não cheguei aos 18 🤡)

Código Vermelho /Miguel MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora