Extra 1: Al-an concentrado no trabalho

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Na calada da noite, um arquiteto construia um novo equipamemto complexo. Mesmo utilizando suas garras e seis braços extras ele ainda não tinha terminado e continuava  em em sua tarefa.

Como era comum da sua espécie, ele não descansaria até terminar o novo projeto, estava tão concentrado que não percebeu a humana sonolenta entrando na oficina.

— Al-an, vem dormir — a namorada dele o chamou.

— Já estou indo, Robin. Pode dormir primeiro, querida — o cientista construtor comentou.

Sabendo que seu amado ainda demoraria muito, a humana tentou persuadi-lo.

— Mas eu não consigo dormir sem você — a garota murmurou se aproximando do mais alto.

— Não se preocupe. Não vou demorar muito — Al-an deu a mesma desculpa de sempre.

Então a jovem arrastou uma das cadeiras do laborátoio, aproveitando que o alienígena nem reparava em seus movimentos, e colocou ao lado do "centauro-aranha".

— Você sempre diz isso — Robin falou subindo no banquinho e depois montando no seu namorado, como se fosse um cavalo.

— Quê?! — Al-an ficou supreso ao sentir o corpo em cima dele e depois braços envolvendo sua cintura.

— Como eu disse antes... Não consigo mais dormir sem você. Não sem sentir seu corpo quente e gostoso perto do meu — a garota aconchegou-se e fechou os olhos.

— Robin, você não vai... Robin?! — O arquiteto questionou, mas já era tarde demais.

Robin já dormia em cima dele e não o largaria por nada. Ela tinha um amor sincero, por vezes grudento, e não se importava em tirar a concentração dele do trabalho.

Al-an observou o equipamento semelhante a uma prisão bondage, que ainda falta certos mecanismos e um painel de controle. Ele queria testar a máquina em experimentos futuros, por isso estava ansioso para terminá-la.

Só que o trabalho ficaria para mais tarde, afinal seu foco foi diluído e agora ele só conseguia prestar atenção na respiração calma de sua namorada.

— Ok, vamos para a cama — Al-an falou derrotado e ordenou aos seus braços mecânicos que retirassem a garota do seu torso.

Ele a carregou em suas garras orgânicas posteriormente, pois dessa maneira poderia olhar para o rosto daquele que ele amava.

Foram juntos para o quarto, seria uma noite tranquila e desta vez o laboratório ficaria vazio.

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*Notas da autora

ヾ⁠(⁠*⁠’⁠O⁠’⁠*⁠)⁠/Essa história foi suave, já a próxima será um hot ardente. Estejam avisades.

Subnautica (Al-an e Robin) Onde histórias criam vida. Descubra agora