𝚅ô𝚕𝚎𝚒

1.1K 107 84
                                    

Medina's point of view

Eu estava sentado na arquibancada, meu coração batendo mais rápido que o normal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava sentado na arquibancada, meu coração batendo mais rápido que o normal. Não era uma competição minha, não tinha prancha de surfe nem ondas enormes me esperando. Era diferente. Hoje, eu estava aqui por ela. S/n, minha namorada, estava prestes a jogar a final do campeonato estadual de vôlei. E eu não poderia estar mais nervoso.

O ginásio estava lotado, a torcida vibrava, e eu estava lá, tentando não mostrar que estava tão tenso quanto ela deveria estar. Mas, conhecendo S/n, ela estava calma e focada. Ela sempre lidava bem com a pressão, muito melhor do que eu em algumas situações. Quando a vi entrando na quadra com o time, meu peito se encheu de orgulho.

Ela parecia tão determinada, tão concentrada, e quando nossos olhares se cruzaram, ela me deu um pequeno sorriso. Eu retribuí de longe, sentindo que isso era o máximo de incentivo que eu poderia dar naquele momento. Ela não precisava de mais, sabia o que tinha que fazer.

O jogo começou, e eu mal piscava. Cada saque, cada bloqueio, cada ponto era uma tensão a mais. Eu me pegava torcendo de pé, batendo palmas, gritando o nome dela. Acho que as pessoas ao meu redor perceberam que eu estava totalmente envolvido. Não que eu ligasse. Eu só queria que ela vencesse, que saísse dali com aquele troféu nas mãos.

No segundo set, o placar estava apertado, e eu senti o nervosismo aumentar. S/n foi até uma das jogadoras do time, Carla, que parecia meio tensa. Mesmo de longe, pude perceber o jeito calmo e firme dela falando com a colega. Eu sabia que ela estava mantendo o time unido, e foi exatamente isso que aconteceu. Depois de uma conversa rápida, Carla acertou um saque perfeito, e o time conseguiu empatar o jogo.

Eu quase saltei da arquibancada de tanto gritar.

Gabriel: Isso, S/n! Vamos! — Eu gritei, tentando fazer minha voz atravessar o ginásio até ela.

Eu sabia que ela ouviu, porque, mesmo em meio à tensão, ela me lançou um sorriso de lado. Foi só um segundo, mas me encheu de energia. E parece que fez o mesmo com ela. O time estava lutando com tudo.

Chegou o terceiro set, e eu estava à beira do colapso de tanta tensão. O placar continuava apertado, ponto a ponto. Cada vez que S/n saltava para cortar a bola ou defendia um ataque adversário, eu segurava a respiração. A cada ponto que o time marcava, eu me levantava e batia palmas até minhas mãos doerem.

E aí, chegou o momento. Match point. O ginásio ficou em silêncio, todo mundo esperando o desfecho. S/n estava no ataque, e eu sabia que ela ia tentar fechar o jogo. Eu quase parei de respirar enquanto a bola subia para o ar. Ela saltou, e o som da cortada dela ecoou pelo ginásio. A bola atingiu o chão do adversário como um raio.

A torcida explodiu. O time de S/n venceu!

Eu pulei da arquibancada, e nem sei como, mas estava de pé gritando com todo o ar que tinha nos pulmões.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 - 𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora