Capitulo 2. Uma busca sem fim!

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— Vamos! — Um dos guardas armados falou apontando para um beco escuro.— Ele entrou por aqui!

Passos batiam com força nas poças d'água.
Com o sangue fervendo pela adrenalina que seu corpo estava o proporcionando o ajudava a se esquentar no frio.

Ele escalou o muro o mais rápido que pode, mesmo assim, pode ouvir um grito ao longe. " Atirem! " um homem avia berrado. Tiros e tiros podiam ser ouvidos, apenas um que não parou em qualquer lugar do beco sujo, entrando dentro da pele escamosa de sua panturrilha.

— Porra, filhas da puta! — O ferimento fez ele se desequilibrar e cair com tudo no chão de cimento, pequenas pedrinhas que quase perfuraram sua pele o incomodou bastante. — Desgraçados...

Katsuki se levantou tirando aquelas pedras que machucavam sua pele sensível. Bateu seu manto marrom com força para tirar a poeira dele.

Ergueu o rosto para olhar os lados, caminhando para chegar em frente ao pobre predio, foi um dos melhores lugares que sua mãe conseguiu alugar para eles morarem. Janelas quebradas ou esquecidas abertas permitiam a entrada de algumas plantas e provavelmente muito mais fungo que antes.

Katsuki atravessou a rua suja, com latas de lixo reviradas, grunhidos de roedores podiam ser ouvidos para decidir quem ficaria com os restos. Subiu os degraus da mini escada até por a mão escamosa na porta de madeira.
Virou de lado usando seu cotovelo para abrir a porta emperrada. 

Tudo estava escuro e fedendo a mofo, a poeira dominava todo o local, junto as plantas e vinhas que consumiram os cantos dos pisos quebrados. Caminhando meio manco pelos corredores sujos e empoeirados. Subiu e subiu, as escadas não parecendo ter fim, até ver com seus olhos vermelhos a porta de seu apartamento.

Com a mão trêmula girou a maçaneta sentindo a ansiedade formigar por si. Ele abriu a porta deixando aquele pouco resquícios do aroma de sua casa invadi-lo e o confortando.

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O estresse que sentia lhe fazia coçar seu pescoço até ficar vermelho, deixando um grande machucado. Aquele envelope branco que ela segurava em suas mãos trêmulas era o que ela mais temia.

Uma ordem de despejo...

— Mamãe? — A pequena criança de cabelos loiros rebeldes apareceu deixando apenas metade de seu corpo aparecendo, enquanto suas mãozinhas pequenas e com garras afiadas descansavam no batente da porta.
— Você está bem?...

Mitsuki se assustou dando um pequeno pulinho enquanto botava uma das mãos na boca para tampar um grito.

— Si-sim querido... — deixou a carta de lado deixando sua feição relaxar para não preocupar mais deu filho... — O que acha se agente brincar um pouquinho?

Katsuki soltou uma risadinha fofa enquanto corria até a genitora para pegar a mão dela e levá-la para a sala

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Olhou para o chão vendo o amontoado de brinquedos de pano barato jogados de qualquer jeito no chão. O que mais lhe chamou atenção foi uma pequena boneca de pano. Katsuki se abaixou para pegar a boneca nas mão, a boneca era tão pequena que ela podia dormir em sua grande mão cheia de escamas escuras.

Seu nome era Belle, cabelos alaranjados com duas tranças desleixadas, algumas pontas rebeldes se espalhavam por todo seu cabelos de fios. Um sorriso largo e olhos simples com linhas finas e sardas se destacavam na pele clara mas suja da boneca. Um vestido azul-claro xadrez com babado que cobria até os joelhos, meias brancas longas e um sapatinho fofo de Tom achocolatado.

Suspirou deixando todo aquele nervosismo sair de si, mas voltando logo depois o deixando rígido após ouvir um barulho vindo do antigo quarto que dividia com sua mãe.

Se dirigiu até o quarto. Apertando firmemente a boneca em suas mãos rezando para que a cabeça de pano não sai-se e morre-se no chão. A olhou para dentro do cômodo podendo ver alí coberto de arranhões, um garoto de cabelos encaracolado e verdes olhos grande e igualmente verdes como a grama na primavera, sardas cobrindo sua pele leitosa com arranhões. Um monte de vidro estava embaixo dele e ao redor.

Além dessas caracteristicas marcante, quatro braços, os extras estavam em sua cintura, asas verde-água brilhantes estavam abaixadas. Duas antenas longas apontadas para cima meio tortas. E muito pelo branco brilhante saia de cima de seu peito, além dos pulsos e grande parte das pernas.

Katsuki não percebeu quando começou a se aproximar do rapaz, algo que mostrou sua presença foi o rangido que o velho piso de madeira avia feito.

A mariposa levantou a cabeça com rapidez, olhando para o rapaz alto de cabelos acinzentados, olhos verdes e vermelhos  se encontrando e se misturando. Anos sentindo um formigamento no estômago.

— Você está bem? — Katsuki foi o primeiro a falar se abaixando e estendendo a mão. Ele viu como aqueles olhos Jade se abaixaram olha do para seu pé.

— Eu que te pergunto... — Falou baixinho, mas audível pelo silêncio que avia no apartamento. — Está sai do muito sangue de você!

— Não foi eu que me taquei em uma janela. — A curiosidade mordeu a ponta de sua orelha. — Além disso... Porque você está aqui?

— E-eu...

Ele pareceu nervoso, não podendo continuar após a correria que se fez dentro do lugar. Sargentos armados apareceram. Atiraram sem dar tempo de continuar, as armas eram de choque. Foi tão forte que ambos ficaram inconscientes...

Continua!..

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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Mutante -KatsuDekuOnde histórias criam vida. Descubra agora