Acredito que você assim como eu que não faço parte da alguma realeza, sempre se perguntou como a vida de uma princesa seria!
O bom é que sendo da realeza ou não, eu tive o prazer de acompanhar de perto essa historia, e assim ficar por dentro das rotinas reais.
O dia da princesa começa tranquilo, pelo menos durante os cinco primeiros minutos, onde ela desperta, se espreguiça e olha bem ao redor, pensa um pouco em suas obrigações e tudo o que terá de ouvir mesmo de bocas fechadas de todas as pessoas a sua volta.
Então ela se estica até a corda que soa o primeiro sino do dia, um segundo depois seu quarto é inundado por criadas e sua dama de companhia, cada uma com sua função nas mãos, um pequeno grupo com acessórios de cabelo, um com joias, outro grupo com suas vestes e sua dama com seus itens de higiene.
A princesa tem que apenas se levantar da cama e agir como uma boneca, deixar-se ser banhada, vestida e arrumada, passo a passo, sem trocar seque uma palavra com aquelas pessoas, não por escolha dela mas por que as coisas são assim!
Engano seu achar que para ela todo aquele momento passa em silêncio, pois os pensamentos de todas aquelas mulheres falam até mais alto do que suas próprias vozes, alguma reclamam do serviço, outras cobiçam seu tratamento e sua dama de companhia tem apenas pensamentos desprezíveis.
Por sorte ela conseguia se distrair suficiente com seus próprios pensamentos abafando assim o som dos pensamentos das outras pessoas.
Pela primeira vez desde seu nascimento os empregados do Castelo seriam trocados, pelas suas idades avançadas acreditavam-se que aquelas pessoas não mais tinham disposição para o serviço, além de mulheres jovens circulando pelo Castelo ser muito mais atrativo!
Em dado momento enquanto um coque estava sendo feito em seu cabelo, Paulbaque abre de supetão a porta dos aposentos, um pouco ofegante e parecendo desapontado.
- Que bom que chegaram no horário dessa vez, a princesa precisa estar pronta o quanto antes. - E então se retira.
Sem imaginar que na verdade, o homem barrigudo correu apenas para vê-la acordar, ainda com seus trajes de dormir.
- Eu gostaria de tirar este pelo menos, era da mamãe e faz um peso danado em volta do meu pescoço.
- Essas são as ordens do rei. - Disse Elizabethe, curta e grosseira - "Depois de hoje eu não serei mais sua dama sei lá de que e não vou precisar aturar seu caprichos."
Este foi um pensamento de Elizabethe, pensamento esse que Billie podia ouvir perfeitamente, quase não havia diferença entre o som de sua voz e o som de seus pensamentos, ja que ela era ríspida das duas formas.
Billie mantevesse calada até que as últimas joias fossem colocadas nela.
O castelo estava agitado, servisais e soldados andavam apressados para todos os lados, era um dia importante, pessoas mudariam seu status no reino e o rei faria uma aparição juntamente de sua filha, herdeira legítima ao trono.
- Agora sim está pronta!
Assim que seus ouvidos foram tomados pelo som dessas palavras, a princesa se afastou o mais rápido de conseguiu da líder de suas criadas e pegou caminho direto para sala do trono.
- Está correndo a está hora por que? Ainda faltam algum tempo até Convocação. - Era uma das poucas vozes amigáveis que Billie ouvia durante o dia, Finneas seu irmão mais novo.
- Aí - Disse em um suspiro de alívio - Eu estava fugindo de Elizabethe, ela é hostil - E então se assusta colocando os dedos sobre os lábios - Deus me perdoe.
- Ela é hostil irmã, Deus sabe disso! - Finneas pôde ouvir outro suspiro de alívio vindo de sua irmã - Estava indo encontrar o papai? - Desde que tinham se encontrado em um daqueles imensos corredores nunca deixaram de continuar caminhando.
- Sim, eu gostaria de fazer um pedido a Vossa majestade!
- Para - Finneas solta uma gargalhada - Vossa Majestade, soa até ofensivo vindo de você.
- É isto que ele é.
- Ele não vai gostar de te ouvir chama-lo assim.
- Antes não tivesse tomado a coroa!
- Mas ele ñ...
- Finn.
- Tudo bem, vou te deixar vencer dessa vez! estava pensando em pedir o que?
- Gostaria de ser eu a escolher minha dama dessa vez!
- Então peça com firmeza, ele vai deixar.
- O que quer dizer?
- A irmã, você as vezes é complacente demais, tem que ser um pouco mais... Elizabeth.
- Eu posso tentar! - E gargalharam sem parar.
