Prólogo

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     Os cascos batendo no chão juntos a os relinchos furiosos não deixa dúvida, algo muito sério tinha acontecido.

- Abram os portões! - Gritou o rei.

   O rei virou em direção a seus soldados e apontou a espada para cima.

- Achem ela a qualquer custo!

- SIM! – Todos os soldados gritaram.

     Assim que o portão se abriu, todos saíram em disparada. Depois de alguns metros eles se dividiram, seguindo caminhos diferentes.

    O vento forte não facilitava as coisas. O rei e seu grupo entraram na floresta e pararam por um momento. Eles olhavam em volta na esperança de avistar o fugitivo.

- Senhor, olha! – Um soldado apontou para o chão mostrando pegadas.

- Vamos!

      Eles correram seguindo as pegadas. O rei estava determinado iria encontrar o sequestrador a qualquer custo. Uma chuva forte começou e as pegadas começaram a se apagar!

-NÃO!... DEPRESA!- O rei gritava para os soldados.

      Os cavalos estavam correndo no seu máximo, mas não rápido o bastante. Eles pararam em uma clareira e olhavam em volta.

- Não...não... – O rei sussurrava, andando em círculos.

- Meu senhor, é muito perigoso continuarmos nessa chuva!

- Não vou voltar sem ela!

- Talvez os outros grupos tenham tido mais sorte!

- Eu já disse que não!

- A nossa prioridade é proteger o senhor! Podemos continuar as buscas ao amanhecer.

O rei olha para longe implorando para ver algo. Ele sabia que estavam na época de chuvas e o solo já estava enfraquecido devido aos dias anteriores. Um vulto na floresta chama sua atenção.

- Voltem vocês para o Reino!

      Antes que os soldados pudessem dizer algo o rei já tinha entrado na floresta, ele seguia uma figura com capa preta, e apesar da distancia o rei estava determinado.

      Um Raio atingiu uma arvore próxima, fazendo ela cair bem na frente do rei, ele pulou com facilidade por cima do tronco. A tempestade estava mais feroz que o normal.

- Você não vai fugir!

     O Fugitivo parou e virou, ergueu sua mão em direção ao rei . O cavalo dele  começou a afundar na terra. O animal relinchava desesperado, quanto mais ele se mexia mais afundava.

     O rei encarou a figura misteriosa, que ergueu as mãos para o céu e fez um movimento rápido, fazendo vários raios caírem.

      Uma forte luz cercou a floresta.

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