( 𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘀𝗲𝗶𝘀 ) bolas de neve

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𝑚𝑎𝑡𝑡ℎ𝑒𝑤 𝑠𝑡𝑢𝑟𝑛𝑖𝑜𝑙𝑜

Cheguei mais tarde do que gostaria de ter chegado no MGM Music Hall e um pouco mal-humorado por Nate ter nos feito atrasar. Era o dia do show em Boston de Lexi. Quando chegamos, faltando cinco minutos para a entrada dela no palco, Lilian — a estagiária da gravadora de Lexi — nos conduziu até a área VIP. Desta vez, apenas Nate e eu fomos ao show. Nick teve que fazer algo com meus pais e Chris ficou em Los Angeles resolvendo algumas demandas da Fresh Love, sua loja de roupa.

A visão do VIP era diferente desta vez. Nate e eu ficamos no alto, vendo a onda de fãs gritando e chamando por Lexi. Eu morei minha vida inteira em Boston e nunca tinha vindo assistir ao menos um show nesse lugar. Ele tem uma decoração contemporânea, com acabamentos em madeira escura, uma iluminação suave e azulada que vem do palco. O palco é grande, cheio de luzes, equipamentos e o pessoal da banda ao vivo espalhado por ele, tocando seus instrumentos.

Quando Lexi entrou no palco, Nathan e eu gritamos como se não fôssemos nada diferentes dos fãs animados e extasiados lá embaixo e na sessão bem ao nosso lado. Em certo momento, olhei para ele, Nate tinha um brilho diferente nos olhos quando se tratava de Lexi. O mesmo brilho que eu via quando éramos mais novos. Não era nada romântico, era pura e completa admiração e orgulho.

Os figurinos de Lexi mudavam toda noite, na noite passada ela tinha usado um vestido curto, sem mangas e soltinho na cor verde esmeralda brilhante, parecendo reluzir ainda mais quando a luz batia nela. Esta noite, Lexi vestia um corset azul claro com brilhos, onde um coração era recortado no busto. A saia parecia fazer parte do corset, era da mesma cor e bem curta. As pernas dela brilhavam, o que eu achava que deveria ser devido a meia calça, e ela vestia uma bota alta e branca que subia até as canelas.

Durante uma das minhas músicas preferidas, Best Friend, peguei o olhar de Lexi direcionado a mim. Parecia que ela não tinha dificuldade nenhuma em me achar lá em cima, quando havia milhares de fãs lá embaixo. Os fãs levantaram a cabeça e quando viram para quem ela olhava, começaram a gritar. Então me dei conta de duas coisas. Percebi que ela tinha feito aquilo de propósito, para seguir com o lance de relacionamento falso, e que Nate não sabia que Lexi e eu não estamos namorando de verdade.

Meus devaneios foram roubados por um pedaço de pano, que identifiquei ser uma camisa segundos depois, acertando meu rosto. Eu a segurei no alto e li o que estava escrito em azul com fontes grossas. Minha namorada é mais gata que você. Sorri e, como o ótimo ator que era, virei o lado que mostrava a frase para o público e dei risada. Eles gritaram mais uma vez, animados, berrando coisas que eu não conseguia entender muito bem.

Quando o show terminou, Nate e eu descemos até o camarim. Ela estava lá dentro, vestindo uma calça jeans larga e um cardigã preto com nada embaixo, apenas dois botões o fechando, enquanto mandava áudios para Silena, sorrindo ainda mais que na noite passada. Assim que entramos, o rosto dela se iluminou mais que os holofotes que foram direcionados a ela mais cedo. Lexi largou o celular em algum canto e correu, abraçando Nate com um sorriso enorme.

𝐘𝐎𝐔 𝐀𝐑𝐄 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄, Matt SturnioloOnde histórias criam vida. Descubra agora