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S/n on.

────࣪ 𓏲ּ ᥫ᭡ ₊ ⊹ ˑ ִ ֶ 𓂃────

2 mensagens recebidas.

Luísa: Já chegou?
Luísa: Onde você está, S/n?

Leio as duas mensagens da garota e olho ao redor. Eu já havia chegado, mas Luísa não era bem a pessoa que eu estava procurando.

Luísa, vou ficar um tempinho com as meninas e depois te encontro. Pode ser?

Minto. Eu nem sequer sabia onde Riley e Kiana estavam. Envio a mensagem e guardo o celular, subindo até o corredor da sala dos professores. Meu palpite é que ela estaria lá e sozinha, já que veio a esse evento obrigada.

Assim que chego no corredor, vejo uma professora saindo da sala. Ela passa por mim e me cumprimenta educada, descendo logo em seguida. Paro em frente a porta e respiro fundo, rezando mentalmente para que ela estivesse lá. Bato gentilmente na porta e logo pude ouvir sua voz:

— Pode entrar - ela fala gentil. Sorrio e logo abro a porta, encontrando-a ali com outra professora. Não fiquei nenhum pouco desanimada, eu estava feliz só em vê-la. Vejo Lana me olhar um pouco surpresa e um pequeno sorriso surgir em seu rosto - No que posso te ajudar, Srta. Foster? - pergunta.

— Ah, boa noite! - digo educada - podemos conversar a sós? Se não for incômodo, claro - digo olhando para Lana e depois para a outra professora.

— Ah, não! Não é incômodo - a morena sorrir - pode ir lá, Lana. Depois conversamos mais - diz simpática. Olho para Lana esperando uma resposta e então a mesma se levanta, me olhando.

— Vamos, querida - ela dá um pequeno sorriso.

Querida? Não surta, S/n! Vai vê ela falou carinhosa assim por causa da outra mulher.

Lana sai na frente e eu sigo-a logo atrás. Saímos em direção ao terceiro piso, onde Lana me puxou até a sala de desenhos. Chegando lá ela tira a chave da bolsa, destrancando a porta.

Assim que entramos na sala a mulher tranca a porta novamente e acende as luzes.

— Não corremos perigo aqui? Digo, as câmeras... não quero te prejudicar - falo sincera.

— Não. Algumas câmeras estão com defeitos por causa da infiltração ou algo assim, então optaram por ligarem só as do primeiro piso que é onde está ocorrendo o evento - ela explica.

Lana estava linda. Usava um vestido branco de alcinha com flores, o cabelo solto, uma maquiagem que realçava os seus olhos. Estava simples, mas ainda sim muito linda. Ás vezes eu tenho a impressão de que ela fica linda de qualquer jeito, mesmo que ás vezes isso pareça humanamente impossível. Mas era ela.

*ilustração*

— Já foi encontrar a Luísa? - a mulher pergunta me tirando de meus pensamentos

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— Já foi encontrar a Luísa? - a mulher pergunta me tirando de meus pensamentos. Ela se encosta em uma mesa onde coloca sua pequena bolsa também e cruza os braços, me encarando.

— Não - nego enquanto me aproximo da mulher  - Luísa não é bem a pessoa que eu estava procurando - me aproximo mais e com o joelho eu afasto suas pernas, ficando entre as mesmas. A mulher respira fundo e descruza os braços, segurando na mesa fortemente até seus dedos ficarem brancos - você sabe que é você quem eu quero, professora - levo minha mão até o seu pescoço e outra até sua cintura onde eu aperto firme.

Por um instante percebo a respiração da mulher falhar e sorrio vitoriosa com aquilo.

— O que você pensa que está fazendo, S/n...? - ela pergunta baixinho me olhando nos olhos - vamos ficar por um tempo mas e depois? E os riscos que vamos correr? Vamos ser namoradas? Ou só vamos transar e depois podemos ficar com quem quisermos? - ela me bombardeia com perguntas.

— Eu não sei o que estou fazendo. - aproximo minha boca do seu pescoço, deixando um beijo molhado no lugar. Deslizo minha boca até sua orelha, mordendo o lóbulo de leve e escutando sua respiração pesar - a única coisa que eu sei é que eu preciso de você, Lana. Preciso te sentir, te tocar... - puxo os cabelos da sua nuca de leve, escutando um gemido baixinho escapar de seus lábios entreabertos.

Tiro minha mão de sua cintura e coloco-a na sua coxa, subindo de leve por debaixo do seu vestido. Paro na sua virilha, onde aperto com força escutando-a gemer baixinho novamente.

— Não faz isso - sua voz sai falha. Parece ter juntado todas as forças que ainda restava em seu corpo para pedir por aquilo.

— Eu paro. Mas só se você olhar nos meus olhos e dizer que não quer isso - afasto um pouco meu rosto para que eu pudesse olhar em seus olhos - me diz, Lana. Me diz que você não sente nada quando eu toco em você.

Aperto sua coxa novamente, dando um leve arranhão e vejo-a suspirar. Ela podia até negar, mas seu corpo não.

Me olhando nos olhos, a loira abre mais as pernas como se me desse permissão para seguir em frente. Sorrio maliciosa e toco sua intimidade por cima da calcinha, vendo-a abrir a boca em surpresa.

Lana me puxa pelo pescoço e me beija. Um beijo quente, urgente e cheio de prazer. Era tão bom sentir seus lábios nos meus novamente. Era viciante, porra!

— Você vai me enlouquecer, garota! - ela fala em meio ao beijo. Massageio sua intimidade por cima do tecido da calcinha e escuto-a gemer baixinho contra meus lábios.

De repente o barulho estridente do celular da mulher ecoa pela sala, nos fazendo nos afastar assustadas.

Ela abre a bolsa rapidamente pegando o aparelho e encarando a tela por alguns segundos.

— Desculpe... eu preciso atender - ela pega a chave e me entrega - depois você me devolve.

Sem falar nada eu pego a chave e ando até a porta destrancando a mesma. Saio dali em passos longos. Não acredito que nos atrapalharam! E por que ela ficou tão séria quando viu quem era?! Estávamos tão perto... porra!

Desço até onde o evento estava acontecendo, dando de cara com Luísa.

— Ei, o que foi? Está com raiva? - ela pergunta, colocando a mão em meu ombro.

— Não foi nada. - tento sorrir.

— As meninas já foram? - a garota pergunta curiosa e eu lembro da mentira que contei um pouco antes.

— Uhum, já. Eu estava indo atrás de você - minto novamente.

— Vem, vamos sair um pouco. Lá fora está mais ventilado. - Luísa segura minha mão me puxando para fora dali. Como eu iria agir normalmente com ela depois do que aconteceu ou quase aconteceu com a Lana?

Luísa era perfeita. Inteligente, bonita, educada, carinhosa, atenciosa. Só tinha um defeito: Luísa não era Lana.

*Não revisado*

A dangerous caseOnde histórias criam vida. Descubra agora