Prometeu

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Tu nunca imaginou quando nasceu
O ódio consumir destinado
Á esse tal Prometeu

Criador de barro e sangue
Lágrimas e suor
Rio que desagua em mangue

Segredos foram guardados
No monte escalado céu
Nos braços de Héstia vedados

E tu se intrometeu
Oh! Que pecado!
Cometeu esse Prometeu

O calor roubou de deuses irosos
Visou o humano bondoso modo
Esqueceu destes próprios gulosos

Chuva de fogo do céu caia
Olhos arregalados acima queimados
Vida e morte florescia

Em baixo amor e dor
Tua promessa nos acolheu
Oh! Como é bom esse Prometeu!

A ti olhou iroso Zeus
Os segredos vazou do cofre sagrado
És teu fim! Maldito seja Prometeu!

No alto monte Cáucaso amarrado
Os céus a vista era único descanso
Nu como no dia que foi criado

Pela águia do alto vigiado
Mergulho com vigor e ódio
O fígado sempre regenerado

Oh! Pobre Prometeu!
Só quis o bem fazer
Não soube onde se meteu

Pensamentos não mais dispersosOnde histórias criam vida. Descubra agora