CAPÍTULO 8

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Bruno

— Vai lá cara, chega nela — disse Phill

— Não, tá maluco? Não tenho essa coragem — bebo meu whisky

— Para de besteira, chega na morena mano

— Eu não, medo de levar um fora no rabo

— Chega nela e fala, Desce até o chão esse é o bonde do Brunão, rebola pro Brunão — Phill deu uma risada

— Ela vai sair correndo — falei rindo

— Vou lá então — Phill se levantou

— Boa sorte — bebo meu whisky

Phill se levantou e colocou seu óculos escuro se dirigindo até a moça

— Oi gata, como está?

— Georgia para vc, tá? Estou bem

— Você não perguntou mas, estou bem também. Vem sempre aqui?

— Não, porque a pergunta?

— Nada Georgia, só curioso mesmo — depois disso ambos ficam um bom tempo calados até Phill falar de novo

— Gata, qual a probabilidade de minha boca encostar na sua agora mesmo?  — disse Phill com um sorriso no rosto

— Garoto, a probabilidade disso eu não sei, mas, a probabilidade da minha mão voar na sua cara se vc não sair logo daqui, é altíssima — depois dessa sorriso de Phill foi pro caralho e ele voltou até ao lado de Bruno


— Cara, ela tá tão na sua — falo rindo

— Cala a boca Bruno, eu pelo menos tive coragem de chegar nela

— Parabéns, eu não tenho essa coragem — bebo meu whisky

....

A noite inteira eu fiquei olhando para Georgia, uma das mulheres mais lindas que eu já vi e olha que eu já vi várias mulheres em minha vida.

Sei lá, ela tem alguma coisa em especial que me deixa mais envolvido. Bom, mas não vou chegar assim, quero pelo menos que ela me dê um sinal de interesse.

....

Georgia

Depois de uma longa noite eu estava no carro de Ana indo embora, pois Ana quis ficar e ia pedir para o pai dela buscar ela mais tarde, eu já não aguentava mais aquele lugar.

Fico dirigindo tranquilamente escutando o rádio e prestando bastante atenção na estrada, até quê...

Um carro preto vem vindo atrás e quando eu fui hesitar em virar para evitar o acidente. Tarde demais, o carro preto já havia batido no carro da minha prima, vulgo no que eu estava dirigindo, dou um soco no volante puta da vida. Eu estava uma pilha de nervos, desço do carro.

— SEU FILHO DA PUTA, VOCÊ ESTÁ CEGO POR ACASO? — desço até do salto, tive que me rebaixar

Vejo que o motorista não desceu e vou ver a traseira do meu carro que quebrou bastante

— Desgraçado, filho da puta — falo em um tom baixo olhando o estrago

Sinto uma mão macia e grande tocar em meu ombro e uma voz suave penetrar meus ouvidos.

───  𝗪𝗘𝗟𝗖𝗢𝗠𝗘 𝗧𝗢 𝗟𝗔𝗦 𝗩𝗘𝗚𝗔𝗦  ━━━Onde histórias criam vida. Descubra agora