─── 𝗪𝗘𝗟𝗖𝗢𝗠𝗘 𝗧𝗢 𝗟𝗔𝗦 𝗩𝗘𝗚𝗔𝗦 ━━━

CAPÍTULO 13

Geórgia

— Você não está se achando muito a vontade não? — cruzo meus braços olhando sua mão em minha coxa

— Quer que eu tire? — olhou em meus olhos com aquele sorriso cafajeste que ele tem

Na mesma hora eu o ignorei e olhei a vista pelo vidro do carro. Bruno percebeu que essa minha ação respondia como um "Não", o mesmo logo deu uma risada.

— Você é tão idiota — o olhei novamente

— Está me xingando de graça? — retirou um cigarro do compartimento do carro e logo acendeu

— Começou a fumaça, Zé fumacinha — pego meu celular

— Eu posso, estou no meu carro — deu uma risada

— Não perguntei — falei mexendo em meu celular

— Você tem um carro por acaso? — me encarou rindo

— Você tem mãe por acaso? — Bruno logo fechou o sorriso e abriu a boca chocado com oque eu disse

— Mas que filha da puta — ele falou sério

Dei uma risada e deixei o celular de lado, o abracei pelo pescoço do mesmo fazendo um carinho em sua nuca.

— Você sabe que eu estou brincando né? — beijei a bochecha do mesmo

— Morra — jogou o cigarro fora e a mão livre dele pousou em minha cintura com a outra dirigindo

Dou um sorriso e fecho meus olhos, encostei meu rosto no pescoço no pescoço de Bruno sentindo aquele cheiro bom de baunilha marcante.

....

Geórgia

Chegamos em minha casa e desço do carro, vejo Bruno ainda no carro.

— Quer entrar? — perguntei olhando pelo vidro

— Porque não? — Bruno tentou esconder um sorriso malicioso

— Mudei de idéia, pode ficar aí — caminho até a porta

— Não, não, qual é? — Bruno desceu do carro rindo e me seguindo

Entramos e fecho a porta, fomos para a sala.

— Aqui é bem grande — disse o mesmo olhando tudo ao redor

— Eu sei — peguei um copo e o enchi de água

— Roubou quanto para comprar essa casa? — cruzou os braços

— Eu ein, até pareço que sou você — dei uma risada

Escutamos passos firmes descendo os degraus da escada, meu pai Eduardo.

— Que barulho é esse? E quem é esse garoto? — Disse Eduardo em um tom grosso

— É um mendigo que achei por aí — dou uma risada

Vejo a cara de Bruno que estava com medo pois meu pai tem o dobro do tamanho dele, na verdade qualquer um tem o dobro do tamanho de Bruno.

— Tem cara de mendigo mesmo — Eduardo analisou Bruno

— Pai esse é Bruno, meu amigo