The beginning of everything / / 000

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ENCOSTO MINHA CABEÇA NO BANDO DE MOTORISTA DO CARRO, minhas expectativas estava florescendo em meu coração. Havia acabado de enviar minha carta a um estúdio em Los Angeles, eles estavam necessitados de uma fotógrafa, minha oportunidade perfeita.

Dirigia tranquilamente, não sabia ao certo o porque de ter feito isso. Como uma mera "amadora" de fotos irá ser contratada por um estúdio daqueles? A porra do próprio Guns N' Roses trabalhavam lá, imagina fotografar aquelas beldades? Rio com meus próprios pensamentos.

Bato a porta de meu carro recém comprado, andando com duas sacolas em minhas mãos. Ficando cara a cara com a porta de madeira velha da casa, tento arrumar uma maneira de abrir a porta sem deixar minhas compras no chão, falho miseravelmente.

Dou alguns chutes na porta, esperando que seja minha irmã a primeira a escutar as batidas.

— Mas que porr.. _ mal posso terminar minha fala, a porta foi puxada com força, trazendo com sigo um enorme barulho irritante e desagradável.

— Gehen Sie jetzt rein! Du Pest! Er hat mich aus meinem Schlaf erwacht. ( Passa para dentro, agora! Sua peste! Me acordou de meu sono.) _ meu padrasto praguejou em sua língua natal, Alemão. Sem muitas novidades, ele sempre fazia isso.

Entro cabisbaixa, mas sem respondê-lo, se fosse a algum tempo atrás, xingaria o mesmo sem receio nenhum, mas agora, com a compra de meu carro e câmera, ele me ameaça a quebrá-los.

Passo pela cozinha, o primeiro cômodo da pequena casa de madeira. O chão consideravelmente sujo, a mesa com restos de pão e medicamentos ilegais usados espalhadas em sua espessura, a pia cheia de copos e pratos sujos com restos de comida. Sinceramente, pior que cena de filme de terror.

Entro no pequeno corredor, dando de cara com a cena que ficará em minha mente por alguns dias. Mamãe estava jogada no sofá com o braço cheio de marcas roxas, — marcas de seringa — o chão com pinos e algumas garrafas de bebida alcoólica barata. A televisão antiga passava um programa rotineiro, aquela porra sempre estava lá.

A cada passo que dava em minha própria residência, sentia as paredes se fecharem para mim, e o frio me consumir a cada passo mal dado.

— Deus, me ajude._ minha fala se carregava em ódio e desdém daquela situação deplorável que meu quarto se encontrava. Roupas e fotos jogadas no chão, latas de refrigerante zero dançavam, conforme o vento que adentrava a janela e as levavam.

Sento-me na cama, o único lugar meio limpo naquele emaranhado de sentimentos frustrados descontados em poemas vazios em folhas descartáveis, que se encontravam junto as latas.

Minha única salvação seria aquela oferta de emprego.

EU PRECISO DESSA SALVAÇÃO!

・ 𖤐。゚For 𝐘𝐎𝐔 I kill,  Slash Onde histórias criam vida. Descubra agora