𝐂onselho

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Eu estava com raiva e não tinha como esconder

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Eu estava com raiva e não tinha como esconder.

Apesar de saber que entre Jesse e eu tinha um longo muro pesado que era nossas careiras, eu gostava de estar com ela.

Seu sorriso e Sua voz me davam um sensação de conforto; Eu sei o quão ruim é se apaixonar depois que a fama cresce, as fãs com seus ciúmes obsessivos, os jornalistas invasivos e fora as enormes especulações todo santo dia. Mas sentado agora nesse gramado enquanto eu olho as estrelas e escuto sua respiração calma eu penso se realmente não valeria a pena tentar.

Quando eu vi oque aquele cara fez meu ódio cresceu mais ainda. Saber que estou em um território em que eu não conheço ninguém me faz ficar em alerta e eu tento ser o mais receptivo possível; só que eu não ia deixar aquilo ficar daquele jeito.

Uma mulher colocou aquele merda no mundo então ele não tem o direito de tratar Jesse como ele bem
Entender; independente da relação deles mano.

E bom, eu prefiro viver como um homem e defender o inocente do que viver como um covarde e dar as costas para aqueles que estão sendo verdadeiros comigo.

Vi Jesse se a levantar e entrar em um trailer branco alguns metros distante. Seu olhar estava vazio e ela estava quieta.

A vi voltar com duas cervejas na mão.

Depois de sentar ao meu lado o silêncio retornou; Mas logo foi atrapalhado pelo som de seu telefone que estava tocando desde quando eu a encontrei na rua mais cedo.

— Porque não atende? —

Ela me olhou com aqueles dois olhos escuros, eu pude ver um pequeno fio de agua se formar ali e então meu sorriso murchou.

Ela abaixou a cabeça e passou a palma da mão nos olhos.

— É Mike, ele apenas deve estar me xingado por ter saído ou pela roupa que escolhi para o evento.—

— Pera, como assim? —

Ela suspirou novamente.

— Desde que conhecemos mike ele vem tentando fazer com que nos tornássemos perfeitas, eu até tento mas nada nunca está certo para ele. As vezes é as roupas que eu visto, a forma que eu falo ou até mesmo o quanto eu como. — A vi suspirar pesado novamente e uma lágrima sorrateira cair.

—Ei, Não chore. — larguei a cerveja e fui mais para perto, ergui seu rosto e então novamente nossos olhares se encontraram. Pareciam dois imãs que sempre me faziam ficar em um colapso sobre oque fazer ou como agir.
—Seque seus olho ok? E não desista. Vai ter inúmeros caras babacas por ai que vão achar que podem fazer oque quiser como quiserem. Você pode perdoar mas não esqueça; Baixinha, ergue sua cabeça e mantenha a alinhada e quando ele disser que você não é nada, não acredite nele; e se ele não pode aprender a gostar de você, você tem que mandá-lo embora ok? Porque vocês não precisam dele, e apesar de eu gostar muito de você isso não é um flerte isso é um conselho porque eu sei que você e suas amigas estão cansadas! —

Seus olhos me olhavam com atenção e pareciam assustados, eu nem sabia oque eu tinha dito mas eu sei que eram coisas verdadeiras.

Sua mão tocou a minha nuca e então eu fui puxado para um abraço apertado.

Seu rosto estava em meu pescoço e sua não descansava em meu peito. Entrelacei minhas mãos em sua cintura e pude ouvir um pequeno resmungo como um "obrigado".

Ela então soltou e voltou a posição anterior, agora estávamos mais próximos e sua mãos ainda estava em meu colo assim como a minha estava em sua cintura.

— Também gosto de você Tupac. —


 —

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𝐀 𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐅 𝐅𝐀𝐓𝐄𝐒| ᵗᵘᵖᵃᶜOnde histórias criam vida. Descubra agora