Acampamento do Amor

Capítulo 6: Calor do Meio-Dia

A tarde já havia chegado, e o calor começava a pesar sobre o acampamento. Após o café da manhã animado, o grupo se dividiu para explorar as proximidades. A floresta ao redor oferecia uma trilha isolada que levava a um lago, escondido entre as árvores densas. Lucas, Ana Laura, Davi, Ana Bárbara, Maju e Portela decidiram caminhar até lá, mas logo a caminhada se transformou em uma espécie de jogo de sedução.

Os corpos suados pelo calor do dia e o clima de intimidade crescente deixaram todos mais sensíveis às sensações ao redor. As tensões que tinham surgido na noite anterior agora pareciam estar no auge, como se a natureza ao redor conspirasse para intensificar o desejo.

Ana Bárbara e Davi se distanciaram um pouco do grupo enquanto seguiam a trilha. As árvores densas ofereciam uma sensação de isolamento, e eles aproveitaram o momento para ficar sozinhos. O calor do sol estava em sintonia com a química que crescia entre eles.

Davi: (parando e puxando Ana Bárbara pela mão, com um sorriso provocante) "Acho que a gente pode aproveitar esse lugar só pra nós dois por um tempo, não acha?"

Ana Bárbara: (arqueando uma sobrancelha, mas sorrindo) "E o que você tem em mente?"

Davi não respondeu com palavras. Em vez disso, ele a puxou para mais perto, suas mãos deslizando pela cintura dela, os olhos intensos cravados nos dela. Ana Bárbara sentiu o ar ficar pesado e o corpo se aquecer ainda mais, mas não era só por causa do sol. Ela o envolveu com os braços e deixou que os lábios dele encontrassem os seus, de forma ávida.

O beijo começou suave, mas rapidamente se intensificou. Ana Bárbara podia sentir o corpo de Davi pressionado contra o seu, e a sensação era eletrizante. As mãos dele, que antes estavam firmes em sua cintura, agora se aventuravam pela sua pele, descobrindo cada detalhe. O calor entre eles parecia aumentar a cada toque, e o mundo ao redor foi ficando cada vez mais distante.

Davi: (murmurando contra os lábios dela) "Eu te quero tanto, Bárbara..."

Ela o puxou para mais perto, sem dizer nada, deixando seus gestos falarem por ela. Os beijos se tornaram mais intensos, os corpos ainda mais próximos, enquanto a sensação de urgência aumentava entre eles.

Do outro lado da trilha, Lucas e Ana Laura também haviam se afastado um pouco do grupo. Eles caminhavam lado a lado, mas o silêncio entre eles era carregado de tensão. O beijo da noite anterior havia mudado tudo, e agora, com a distância dos outros, a expectativa estava no ar.

Lucas: (parando de repente e virando-se para Ana Laura, com um sorriso de lado) "Você ficou me evitando o dia todo."

Ana Laura: (cruzando os braços, tentando esconder o nervosismo) "Não tava te evitando... só precisava de um tempo pra pensar."

Lucas: (se aproximando lentamente, seus olhos presos nos dela) "E o que você concluiu?"

Ana Laura sentiu o coração acelerar enquanto Lucas se aproximava. Ela sabia que, desde a noite passada, algo dentro dela havia mudado. Ele a fazia se sentir viva de uma forma que nenhum outro cara jamais fez.

Ana Laura: (com um suspiro, sua voz quase um sussurro) "Que você é um problema pra mim."

Lucas: (rindo baixinho) "Um problema que você quer resolver?"

Sem dar tempo para ela responder, Lucas a puxou com delicadeza, suas mãos envolvendo a nuca dela enquanto ele a beijava novamente. O beijo foi mais intenso desta vez, como se ambos soubessem que não havia mais volta. Ana Laura se entregou ao momento, seus braços envolvendo Lucas enquanto o calor entre eles crescia rapidamente.

Os toques se tornaram mais ousados, e Lucas deixou que suas mãos explorassem o corpo de Ana Laura com uma suavidade provocante. Cada toque parecia incendiar a pele dela, e o calor do dia misturado com o desejo tornava a experiência ainda mais intensa. Eles estavam sozinhos ali, e isso apenas amplificava a sensação de urgência que sentiam.

Enquanto isso, Maju e Portela estavam em um canto mais afastado, perto do lago. O som suave da água batendo contra as margens criava um ambiente relaxante, mas o clima entre eles estava longe de ser tranquilo. Maju, ainda um pouco nervosa, olhava para Portela, que a observava com um sorriso brincalhão.

Portela: (sentando-se em uma pedra e batendo no espaço ao lado dele) "Vem cá, senta comigo."

Maju hesitou por um momento, mas acabou cedendo e sentou-se ao lado dele. Ela sentia o coração bater mais forte, especialmente com a proximidade de Portela. Desde a noite anterior, algo dentro dela havia mudado, e agora ela não conseguia parar de pensar no quanto ele a atraía.

Portela: (olhando para ela, com uma expressão mais séria) "Tá tudo bem, Maju? Você parece tensa."

Maju: (baixando o olhar, tímida) "Só... tô me acostumando com tudo isso."

Portela: (colocando a mão suavemente no rosto dela, fazendo-a olhar para ele) "A gente pode ir no seu tempo, tá? Não precisa ter pressa."

Ela sorriu para ele, sentindo-se mais tranquila. Portela sempre tinha esse jeito calmo e reconfortante, e isso a fazia se sentir segura. Sem pensar muito, Maju se aproximou e o beijou de forma suave. O beijo era tímido no início, mas à medida que Portela a puxava para mais perto, ela se permitiu relaxar.

Os braços de Portela a envolveram, e o beijo se aprofundou, tornando-se mais intenso. Maju sentiu o corpo se acender com cada toque dele, e sua timidez começou a se dissipar. Ela queria estar ali, naquele momento, e estava pronta para deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Com o sol se pondo novamente, o grupo se reuniu perto do lago, agora com uma energia diferente entre eles. Os toques eram mais ousados, os olhares mais intensos. Os casais que começaram o dia com uma sensação de descoberta agora se encontravam em um novo território, onde o desejo e a paixão começavam a ditar o ritmo.

E enquanto a noite caía lentamente, todos sabiam que o calor daquele dia não havia apenas vindo do sol. Algo maior e mais profundo estava em movimento entre eles, algo que mudaria para sempre a maneira como se viam, e como se desejavam.

Esse capítulo explora uma nova fase de intimidade entre os casais, intensificando as emoções e o desejo em um cenário de natureza que os aproxima ainda mais. As conexões que começaram de forma tímida agora estão se tornando mais profundas e intensas, e o acampamento se torna o palco para essas descobertas.