໒✿ᤲ⃕📱﹒𝐔m 𝐌atch 𝐏ara o 𝐏assado﹒𐙚‌¡ᩚ𑇒𑂳

ꜝ︶𝆺𝅥﹒𝐂apítulo 4﹒೭🤍ꔫ

" 𝐄ntre 𝐅lores e 𝐓oques "

꒡𝆺𝅥⏝﹐Hello! Já queria começar pedindo desculpas por qualquer erro ortográfico. Escrevi rápido para que pudessem ter o novi capítulo mais rápido possível! Bom aproveitem e não esqueçam de votar! Beijinhos da Saito~ ( Para soltar o capítulo mais rápido, não terá dicionário ou recado final!! )﹕' ❕ '﹕꒥⏝︿

╰⫰ 1010 Palavras. Somente o conteúdo do capítulo.﹒'❔'ꪆ
╰⫰ Capítulo iniciado no dia 14 de outubro, e finalizado no dia 16 de 2024.﹒'❔'ꪆ
╰⫰ Capítulo contém nenhum tipo de conteúdo abrasivo.﹒'❔'ꪆ

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── 𖥻Pov. Autora﹒៸៸

Izuku chegou em casa pensando na noite que teve.

Deitado em sua cama, o olhar perdido no teto, ele revivia cada momento da conversa com Bakugou. Quem diria que aquele encontro casual, forçado por seus amigos no Tinder, traria à tona tantas emoções antigas? Bakugou não era mais a "babá" explosiva e arrogante que ele lembrava. Havia algo mais nele agora — algo que intrigava Izuku profundamente.

"Por que eu estou tão nervoso com isso?" Ele se questionou. Era como se o peso de todas aquelas memórias da adolescência estivesse começando a se misturar com uma nova perspectiva. Ele se sentia atraído por essa nova versão de Bakugou, mas ao mesmo tempo, a confusão o fazia hesitar. "Isso é só...curiosidade. Certo?" Balançou a cabeça e piscou rápido, tentando entender a si mesmo.

Izuku estava confuso, como poderia estar apaixonado por seu antigo babá?
Bem, para esquecer isso, abriu seu celular e procurou alguns lugares os quais poderia ir com Bakugou. Afinal, prometeu a ele que organizaria sua rotina, coisa que o mesmo era muito bom.
Imaginava por quê Bakugou dava mais importância para seu trabalho do que para seu sonho. Talvez pressão? Ou nem reparaste que passou sua vida inteira naquilo que não queria. Enfim, Izuku escolheu o lugar e avisou Bakugou, que confirmou a presença.
Se excitou, pois sairia com ele novamente. Mas, por que tanta animação? Izuku não entendia, isso era somente excitação ou...outra coisa?

Resolveu esquecer isso, indo dormir para o dia seguinte.

Izuku havia escolhido um pequeno café no centro da cidade para seu segundo encontro. Era um lugar aconchegante com plantas e flores espalhadas pelo espaço e grandes janelas que deixavam a luz do sol entrar. Ele já estava sentado, mexendo no celular enquanto esperava, quando ouviu o sino da porta, dando sinal que alguém entrou no local.

"Chegou cedo, nerd." Izuku olhou para cima e viu Bakugou se aproximando, com aquele meio sorriso de sempre. Se alegrou ao vê-lo, mas deu de ombros, mantendo o tom leve.

"Eu que escolhi o lugar, achei melhor não me atrasar." Bakugou de sentou a sua frente, e ali a conversa fluiu de maneira mais natural dessa vez. Falaram sobre suas rotinas — e como poderiam arrumar ela. À medida que conversavam, Izuku percebia como o clima estava bem menos tenso, quase como antigamente.
Mas havia algo mais ali. Uma energia que ele não conseguia identificar completamente, mas que se fazia presente em cada olhar, cada sorriso e cada fala de Bakugou.

"E você, Izuku, nunca pensou em fazer o que sempre gostou?" Bakugou lançou a pergunta no ar. Que, sinceramente, Izuku não sabia o que ele "sempre gostou".

"E o que séria?"

"Ué, você sempre me dizia que gostava tanto de flores que trabalharia com isso." Sorriu, presunçoso. Izuku, no entanto, não se sentiu ofendido ou algo assim, ele refletiu sobre isso. Por que isso sim foi o que Izuku sempre quis fazer, flores eram sua paixão na infância — além de desenhos de heróis.

"Até que tem razão. O fato é, não consegui arranjar trabalho nessa área." Suspirou, pois realmente queria trabalhar com flores, mas bem, a vida não proporcionou isso a ele. Bakugou ficou observando ele falar sobre isso por minutos a fio.
E quando Izuku reparou, Bakugou estava com a mão sobre a sua, acariciando-a de leve. Assim, que Bakugou viu, retirou sua mão e murmurou um "Desculpa".

Alguns minutos conversando, e discutindo qual o melhor tipo de café, Bakugou se levantou e disse que iria ao banheiro. Então, ali Izuku esperou, terminando seu café, quando viu Bakugou se aproximar, com uma flor na mão — ali não era só uma cafeteria, mas também se vendia flores — Izuku sentiu o coração batar mais rápido, um misto de nervosismo e felicidade crescendo dentro de si.

"Izuku.." Bakugou começou, sua voz mais baixa e falha que o normal. "Resolvi lhe dar uma, já que ainda não pode vê-las todos os dias." Sorriu, nervoso, entregando a rosa que comprará na mão de Izuku. Que sorriu, sentindo seu rosto esquentar.

"O-Obrigada, Kacchan.." Quase em um sussurro, Izuku agradeceu ao mesmo. Que voltou a se sentar e apenas a observar Izuku.

Enquanto, em uma pausa, Bakugou falava sobre seu trabalho e seu sonho, Izuku refletia sobre o momento que tiverá a minutos atrás. "Foi só um ato generoso, certo?" Pensou enquanto não tirava seus olhos de Bakugou. Sua mente estava a mil, ele tinha certeza que era apenas amizade, mas seu coração dizia o contrário, que poderia estar nascendo um sentimento diferente nele mesmo.

"Izuku?" Chamou Bakugou, já que fazia um tempo que Izuku não dizia uma palavra, isso não era de seu costume.

"A-Ah! Desculpe Kacchan, estava viajando um pouco." Coçou a nuca, dando uma desculpa esparramada.

"Acha que essa nova rotina vai realmente funcionar?" Perguntou, olhando o papel que Izuku havia escrito para ele.

"Lógico Kacchan! É só não seguir arrisca os horários, vai no seu tempo que uma hora você se acostuma." Sorriu com seus olhos fechados. O que fez Bakugou errar uma batida do coração, ele não sabia que sentimento era aquele, principalmente pelo Izuku.

"Agora quem viajou foi você." Izuku riu ao ver Bakugou perdido no olhar do mesmo. Piscou rápido, voltando a si.

"Foi mal." Resmungou Bakugou.

Quando o encontro terminou, eles se levantaram, e Bakugou — sempre direto — olhou para Izuku com uma intensidade até então desconhecida, que o mesmo não conseguia decifrar de imediato.

"Vem, eu te levo até a saída." Estendeu a mão em direção ao Izuku, que, por um instante, negou mas rendeu se, pegando na mão de Bakugou que levou o mesmo até a saída. Soltando sua mão, disse:

"Até a próxima, nerd" Izuku riu, embora o nervosismo ainda estivesse presente.

"Até a próxima." Sorriu acenando, e assim, os dois seguiram seu caminho.

Enquanto caminhava para casa, Izuku não conseguia tirar da cabeça as coisas que Bakugou fazia a ele, os olhares, o presente e, até mesmo, aquele breve toque. "Será que ele?..." Ele se pegou pensando, parado em frente a porta de seu apartamento, sem concluir a frase. O sentimento que havia sido morto estava o deixando inquieto. Algo estava mudando entre eles, e Izuku não sabia se estava pronto para isso — mas ao mesmo tempo, não conseguia tirar a ideia da mente.