Vocês pediram e eu finalmente trouxe um extra para vocês, espero que gostem!¨
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Woo entrou na vila que seu marido mantinha para seus empregados no sul litorâneo de Macau e suspirou ao encontrar Diana debruçada na janela do bangalô em que ela agora morava. Ela não parecia nada bem, mas quem era ele para julgar, uma das 'meninas' mais prestigiadas da Casa das flores estava grávida de quase oito meses por puro azar do destino. Apesar de todos os cuidados ela engravidou, teve de sair da mansão para cuidar da gravidez indesejada e agora se sentia, como ela mesma dizia, entediada e irritada.
O que não fazia nada bem ao bebê, todos sabiam, mas a coisa era: Ela ia entregar para a adoção e não estava muito preocupada com a situação, já Woo não podia dizer o mesmo. Por algum motivo ele se sentia conectado a isso, e se preocupava com ela e o bebê.
Sabia que Diana abortaria na época se não fosse perigoso para ela, não era a primeira nem seria a última mulher de bordel que teria aquele 'caso', como eles diziam, porém... Wooyoung nasceu na OMMP, ele era um pet em sua educação e coração e no mundo de onde veio gravidez era coisa séria e precisava ser acompanhada sempre por alguém sério e responsável.
Ele vivia agora no mundo dos comuns, ainda assim era difícil de ignorar suas crenças e ensinamentos juvenis. E mesmo assim tinha plena consciência de que San não estava gostando muito das suas constantes visitas a Diana. Ele não dizia nada e como sempre vinha com Mingi, ou seja, estava plenamente seguro, seu marido permitia, porém Woo via em seus olhos certa irritação que o deixava melancólico.
Não conseguia parar a si mesmo, queria ajudar mesmo sabendo que não poderia e sabendo que no fim o bebê ia nascer e iria ser levado para um estranho cuidar, se tivesse sorte, se não ficaria em um orfanato por anos, sozinho e abandonado...
Ele ouvia histórias da OMMP de resgates de pets naquela situação e se sentia triste por tais realidades no mundo, ele mesmo não teve uma vida de três anos miserável antes de conhecer seu atual marido?
Sacudiu a cabeça para afastar seus receios aflitos e entrou na casa levando a cesta de pãezinhos que comprou para a mulher que agora já poderia até mesmo considerar uma amiga. Suas visitas frequentes a divertia, claro, ele sabia que aos olhos experientes dela, Woo era apenas o 'chefinho' fofo inocente do chefão.
Mingi saiu do carro e foi conversar com um dos seguranças da vila e Woo entrou na casa que se tornara familiar no correr daqueles meses:
— Você não tem medo de que o The Boss perca a paciência com suas visitas, Porcelana? Você deveria sinceramente parar – ela lhe disse sorrindo de canto enquanto saia da janela e ia se sentar na mesinha de dois lugares que eles passavam muitas tardes juntas – Todos já estão falando disso e isso não é nada bom para a sua fama dentro dos negócios. Minha gravidez é uma fatalidade, nada aqui é romântico ou familiar. Sei que tem boas intenções, mas isso pode acabar mal.
— Como por exemplo?
Perguntou suspirando e olhando nos olhos dela. Sim, Diana era linda, não havia o que falar, já era uma garota da mansão das flores há oito anos e mesmo tendo dinheiro o suficiente para sair daquele trabalho, ela queria ficar, ela gostava e já tinha dito isso a ele. A criança era um estorvo, simples assim e com o passar das semanas uma ideia foi se criando em sua mente, porém sabia que seu marido jamais aprovaria e isso o deixava um pouco triste.
Ele estava complicando as coisas para todo mundo e tinha consciência, mas não conseguia parar a si mesmo.
Era mais forte que ele, muito mais forte.
