Capítulo Vinte E Oito

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Yasmin Ayala

Eu bato freneticamente no vidro do carro, a angústia e o desespero crescendo dentro de mim.

—— Me deixa sair daqui, me deixa em paz! —— grito, minha voz falhando enquanto luto para manter o controle.

Aleksey não responde. De repente, sinto seus lábios colidirem com os meus, sem me dar tempo para processar ou resistir. Meu corpo inteiro fica tenso, e eu tento resistir. Tento. Mas quando sua língua invade minha boca, algo em mim cede, como se o peso do que sinto me arrastasse para o fundo. O gosto dele é avassalador, e, antes que eu possa pensar em mais nada, estou retribuindo o beijo, como se a necessidade de respirar fosse secundária.

Seu toque é insistente, suas mãos explorando cada pedaço do meu corpo com uma fome que eu também sinto, mas tento ignorar. Um gemido escapa de mim involuntariamente, meus dentes capturando seu lábio inferior em um momento de frustração e desejo.

Eu deveria detê-lo. Eu deveria gritar, sair correndo, fazer qualquer coisa para fugir dessa loucura, mas meus braços traem as minhas intenções, agarrando seus ombros com força. Ele me segura e puxa até seu colo, o contacto entre nós é eléctrico. Sinto o calor entre minhas pernas aumentar e uma onda de vergonha me atinge de forma estrondosa paralisando os meus movimentos e me chamando de volta a razão.

—— Aleksey, pará... —— Sussurro ofegante tentando fazer qualquer para que eu volte a razão e não faça nenhuma loucura que vá me arrepender depois.

—— Me deixa provar você, Lisitsa —— ele murmura em meu pescoço, seus beijos molhados deixando deixando um rastro de fogo.

Suas palavras em seu tom ofegante e rouco, são como uma tsunami para a minha sanidade mental, elas lançam todas as minhas paredes a baixo.
Seus lábios continuam a deslizar pelo meu pescoço, o toque quente contrastando com os calafrios que percorrem minha pele. Tento afastar o pensamento, lutar contra essa fraqueza que surge de dentro de mim, mas é como se o controle sobre o meu corpo estivesse escapando pelas mãos. Cada movimento dele provoca uma reação, e, apesar de tudo, meu corpo responde ao seu toque de uma forma que me assusta.

—— Isso é loucura... —— sussurro, tentando recobrar o fôlego, mas as palavras parecem fracas, perdidas entre as batidas do meu coração que reverberam nos meus ouvidos.

Ele não responde. Aleksey nunca responde quando quer algo. Ele apenas age, impiedoso, como se soubesse que no fundo eu não teria forças para resistir.

Eu deveria empurrá-lo, me afastar. Mas algo me prende ali, uma parte de mim que, por mais que eu queira negar, sente a mesma urgência, o mesmo desejo que ele. Sinto a pressão crescente em meu corpo, uma mistura de raiva e necessidade.

Meus dedos se agarram ao tecido da camisa dele enquanto minha respiração se acelera.

—— Aleksey... —— Minha voz falha de novo, mas dessa vez não é um protesto, e sim uma entrega silenciosa.

Ele me segura firme, sua mão deslizando pelas minhas costas, e em um movimento rápido, me inclina para trás. A tensão entre nós se intensifica, cada toque, cada beijo, uma promessa não dita, um limite que eu sabia que estávamos prestes a atravessar.

Eu deveria fugir. Eu deveria dizer não.

Mas, em vez disso, meus lábios encontram os dele novamente, como se fosse o único escape possível para a tempestade que fervilha dentro de mim.

—— Ah... —— um gemido forte escapa de dentro de mim quando seu dedo frio entra em contacto com o meu clitóris o massageando com calma.

—— Por quê resistir minha esposa mal criada, olha como te deixo molhada, olha como sua boceta me adora —— Aleksey sussura enquanto mantém os movimentos constante no meu clitóris.

Explosive Obsession [Vol3: Anjos Sangrentos]Onde histórias criam vida. Descubra agora