Capítulo 8

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Depois de percorrer um longo caminho, Maya e sua comitiva fizeram sua primeira parada. Era final de noite quando eles chegaram a Kingston upon Thames.

O caminho até a cidade havia sido tranquilo. Sem contratempos ou qualquer sinal de ataque.

Maya se espreguiçou buscando relaxar os músculos doloridos. Todos estavam exaustos. Especialmente Sanjay.

Ele aguentara cerca de 5 quilômetros no cavalo e, a contragosto, havia viajado na carruagem o resto do caminho. Há algumas horas, ele havia apagado no banco da carruagem.

Com ajuda de Sahil, Maya desceu da carruagem. Olhou ao redor do pátio calçado com paralelepípedos e seus olhos encontraram com os de John. Ele pediu licença ao grupo com quem conversava e veio ao seu encontro.

– Como você está? – Ele pegou sua mão e acariciou levemente. Maya lhe deu um sorriso cansado.

– Exausta. Eu não me lembrava que a viagem de carruagem era tão cansativa. Acredito que a última viagem que fiz, foi quando saí de Vidyutinagar. Eu estou desacostumada a toda essa agitação.

– Eu estou acertando tudo para descansarmos. – John acariciou seu rosto levemente – Sinto muito exigir demais de você, mas devemos chegar a Hampshire o mais rápido possível pela sua segurança.

– Eu sei! Obrigada por cuidar de mim. Embora eu sinta por dar tanto trabalho a todos.

– Acredito que todos que estão aqui estão se esforçando porque a amam.

– Até você? – Maya perguntou, ousadamente.

– Eu nunca estive imune ao seu charme, minha cara.

– E o que isso significa, milorde?

– Maya... – John olhou ao redor e Maya repetiu o gesto. A interação entre eles era assistida por todos em volta. Sua família, amigos e até alguns estranhos, observavam atentamente enquanto eles conversavam. Maya se sentiu constrangida com toda aquela atenção.

– É melhor conversarmos sobre isso num outro momento, de preferência a sós. – John levou a mão que segurava aos lábios enquanto a olhava intensamente.

– Eu vou cobrar. – Maya prometeu, aborrecida e envergonhada.

– Mal posso esperar por isso.

Depois dessa breve interação, eles foram se registrar na estalagem e seguiram para os quartos.

Maya dividiria o quarto com Kaira. O quarto era simples. Limpo e arrumado. Ela tomou um banho breve com ajuda de Kaira e antes de se deitar, resolveu dar uma olhada em Aladim. O pobre pássaro estava entediado depois de tantas horas preso na gaiola. Ele agora estava em seu poleiro, preso pelo tornozelo como um prisioneiro. E por mais que Maya quisesse soltá-lo, temia que ele voasse para muito longe, pois, embora fosse bem treinado, Aladim fazia o que bem entendia. Bom, eles não eram tão diferentes, Maya pensou com um sorriso.

Maya fez um breve carinho na cabeça do animal e seguiu na direção da cama. Maya deitou com um suspiro de alívio, a cama não era das melhores, mas ela estava tão cansada da viagem que não se importava. Naquele momento, era a melhor cama que já havia deitado.

Enquanto o sono não vinha, pensamentos a assaltavam. O dia havia sido tão corrido que ela mal teve tempo de interagir com John. Queria ter um momento a sós com seu noivo, conversar com ele e entregar-lhe o seu presente, mas, no momento, era impossível.

Ela iria esperar uma oportunidade ao longo da viagem e se a oportunidade não surgisse, Maya a criaria. Com essa resolução em mente, Maya fez uma breve prece aos deuses e adormeceu.

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⏰ Última atualização: Oct 15 ⏰

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Uma Esposa Para o MarquêsOnde histórias criam vida. Descubra agora