Morada

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Será que o vento entende
O murmúrio que se espalha?
Lamento entre sombras,
Iluminando quem se cala.
Desejos que se perdem
Ão longe, sem destino,
Olhos que choram sozinhos.

Silêncio invade o peito,
Onde antes havia som.
Lembranças ecoam no tempo,
Insistindo que ainda sou.

Deitado na sombra fria,
à espera de algum alívio,
Onde a solidão faz moradia.

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