Capítulo 8 -

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Molhada ou grudenta, talvez a junção desses dois adjetivos fizessem jus ao meu estado deplorável atual.

Estava em um quarto mais escuro do que aquele que anteriormente me encontrava com Adam. Não havia uma fresta de luz por onde o vento poderia invadir. A única certeza de que eu estava aqui era o meu sentimento.

O suor é tanto na minha testa, que ele escorrega em gotas por meus cílios que em reflexo fecham meus olhos e deixam com que virem lágrimas.

Mas estou sorrindo e o suor pouco me incomoda, diferente do que causa ele, o calor que atinge meu corpo e o deixa desconfortável. A humanidade dentro de mim precisa fazer com que esse desejo seja aniquilado com a arma mais sutil, dando algo para que ele engula e se livre da vontade de me aquecer além do suportável.

Escuto o chiar de uma cobra, o som ecoa com o chocalho e eu tento me mover, mas sinto que estou derretendo em desejo para que o animal se aproxime.

Quando o som fica nítido bem ao meu lado, franzo o cenho já que não sinto uma pitada próxima ao meu ouvido, mas uma voz humana sussurra arrastada.

- Eu sabia que seu desejo seria eu.

A língua do ser que não compreendo se é gente, humano, animal... se alisa no meu pescoço e morde artificialmente minha clavícula.

- Você invade todos meus sonhos e delírios, mas não deixa eu saber quem é você. - Sussurro frustrada e tento me afastar, mas agora sinto mãos humanas com textura dura e em escamas me impedirem, eu não luto contra.

- Você sabe quem sou, você é minha e eu sou seu...

- Adam.

Sinto lábios encostarem os meus e abro a boca para sentir além e nossas línguas se encontram e o veneno de seu corpo é transferido para minha alma ser saciada.

- Estou com fome e você esta fresca.

Sinto ele se movimentar em cima de mim e suas ações o levam para baixo.

O vestido que sentia cobrir meu corpo é elevado até meu umbigo, eu mesma o ajudo a deixar o tecido firme ali enquanto ele retira o que ainda me cobria em baixo.

Anjo, o que estamos fazendo?

Sua língua macia e molhada traça um caminho da minha panturrilha até a dobra da minha coxa que se localiza próxima da minha virilha, já do outro lado sinto o contraste da aspereza nos apertões feitos por sua mão sobre minha pele.

Ele usa seus dedos para afastar minha pele e ter mais visão do ponto que procurava e quando acha não se contém em beijar-me ali.

Solto um gemido, quando ele movimenta mais a língua sugando o de baixo e trazendo té sua boca em cima repetidamente, chamo pelo seu nome.

Noto que quando ele mais se aprofunda em mim, o trabalho de me manter calada se dificulta, porém, o calor sai em vapor da minha voz após passar por um processo de aquecimento em meu coração.

Agarro seus cabelos e o aproximo, o que antes parecia impossível, mas quando sinto seus dedos literalmente entrarem em contato comigo, vejo que era possível.

Sinto certa dor, meus gemidos de tornam diferentes por conta disso, mas não deixo que ele saia de perto.

Eu quero...

Eu vou...

Eu...

[...]

Acordo ofegante do meu delírio e Adam em pé em minha frente parece curioso.

Não foi real? Não.

- Então, o que você deseja?

Me levanto, já que estar de joelhos em sua frente agora seria estranho.

Recupero o fôlego e olho bem nos olhos dele. Como pode não ter sido real?

Sou ágil em retirar a máscara de seu rosto, rápido o suficiente para que ele não consiga me impedir e olhando nos seus olhos eu sussurro na minha frente:

- Eu e você.

Ele sorri.

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⏰ Última atualização: Oct 17 ⏰

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