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A temporada da Fórmula 1 avançava, e George estava determinado a continuar dando o seu melhor, tanto nas pistas quanto como pai. Aurora, como sempre, era a luz de sua vida, e os momentos em que podia estar com ela e com Sam, longe das tensões da competição, tornaram-se seu refúgio. A pequena continuava a crescer, cheia de curiosidade e alegria, e cada vitória de George nas pistas era comemorada com ainda mais entusiasmo por ela.

Entretanto, a rivalidade entre George e Max continuava a ser alimentada pela mídia e pelas frequentes disputas acirradas entre os dois. A cada corrida, a tensão entre eles parecia aumentar. Na pista, os dois competiam como se fosse uma guerra particular, e fora dela, os olhares gelados e os comentários afiados não passavam despercebidos por ninguém.

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Chegou o fim de semana de mais uma corrida importante, desta vez em Monza, na Itália. O circuito, conhecido pela velocidade e pela necessidade de precisão extrema, era um dos favoritos de George. Ele estava concentrado, determinado a manter o bom desempenho da temporada, mas sabia que Max estaria, mais uma vez, pronto para desafiar cada movimento seu.

Na sexta-feira, antes dos treinos livres, Sam e Aurora acompanharam George até o paddock. Aurora estava encantada com a movimentação e adorava ver os carros e os pilotos se preparando. Ela era a fã número um do pai, sempre vestida com uma miniatura do macacão de corrida de George, correndo de um lado para o outro com uma pequena bandeira nas mãos.

Enquanto caminhavam, passaram por Max, que estava dando uma entrevista, com seu tradicional sorriso de autossuficiência. Max lançou um olhar rápido para George, que o ignorou, focando-se em manter o foco no que importava: sua corrida e sua família.

Sam segurou a mão de George, apertando-a levemente para lembrá-lo de que ele estava no controle. George olhou para ela e sorriu, sentindo a força do apoio silencioso de Sam.

- Vamos nos concentrar no que realmente importa hoje, certo? - Sam disse, com um sorriso tranquilizador.

- Sim, sempre - George respondeu, com um brilho de determinação nos olhos.

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No dia da corrida, a tensão estava no auge. George largaria na segunda posição, logo atrás de Max, e todos sabiam que aquela corrida seria uma batalha intensa. O público estava ansioso, e a mídia não parava de especular sobre a rivalidade entre os dois pilotos.

No grid, enquanto os carros estavam sendo posicionados, George sentiu o peso da pressão, mas também sabia que aquela era sua chance de mais uma vez mostrar que ele era mais do que apenas um rival de Max. Ele era um piloto completo, equilibrado e capaz de manter a calma mesmo nas situações mais adversas.

Quando as luzes vermelhas se apagaram e a corrida começou, George e Max dispararam lado a lado, com uma intensidade que podia ser sentida em cada curva e reta. A disputa entre eles era acirrada, cada manobra sendo calculada ao limite, cada centímetro de pista sendo disputado com ferocidade.

Na volta final, os dois estavam colados um no outro. Max tentava forçar George a cometer um erro, mas George, mantendo a calma e a precisão que havia cultivado ao longo dos anos, segurava firme. Nas últimas curvas, George encontrou uma brecha. Ele aproveitou uma pequena hesitação de Max ao entrar na chicane e ultrapassou, assumindo a liderança nos momentos decisivos.

Quando cruzou a linha de chegada, George mal podia acreditar. Ele tinha vencido. O som da multidão era ensurdecedor, e George sentiu a adrenalina e a emoção da vitória invadirem seu corpo. No rádio, ele podia ouvir os gritos da equipe, comemorando intensamente.

Após o fim da corrida, George saiu do carro, sendo recebido por uma multidão de aplausos eufóricos. Aurora e Sam correram até ele no pódio, e ele ergueu Aurora no colo, seu rosto iluminado por um sorriso que mostrava todo o orgulho que sentia.

De Ex para EsposaOnde histórias criam vida. Descubra agora