SINOPSE
Agatha, uma jovem chef de sucesso, leva uma vida pacata cuidando do restaurante de sua família, até que uma misteriosa mulher aparece em sua vida.
Marcela, uma mulher sem passado, e extremamente cautelosa, a misteriosa mu...
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AGATHA 2536 palavras
Acordei com a voz da Alexia avisando que já eram 4:45 da manhã, hora de acordar
Levantei pela força do hábito, me arrastei ainda dormindo para o banheiro, ficando alguns minutos sentada no aparelho sanitário, criando coragem para tomar banho, mais uma vez me obrigou a levantar do conforto do aparelho, liguei o chuveiro enquanto tirava a camisola fina, entrei embaixo do jato de água com um gritinho estridente, em questão de segundos estava totalmente acordada o líquido gelado cumpriu seu dever, sem muito esforço alcançei o xampu no armário, despejei um pouco do liquido viscoso na palma da mão, esfregando uma na outra, em seguida espalhei sobre os fios castanhos claros massageando o couro cabeludo.
―Alexia, toca Insônia da Ludmila! Gritei com aporta do banheiro entreaberta e não esperei resposta, voltando a tomar banho, os primeiros acordes da música ecoou por todo o quarto.
Sai do banho procurando uma das suas roupas de academia que vestia para correr no calçadão em frente ao restaurante da minha família, eu tinha uma para cada dia, acabei optando por um conjunto de suplex gostava do contato do shortinho e top grudado na pele, por cima vesti uma camiseta cavada, amarela encontraste com o lilás do conjuntinho, corria durante uma hora todos os dias da semana, ou andava de bicicleta, sempre que terminava o exercício, passava no restaurante para fechar o caixa, recolher o dinheiro que com o passar do tempo se tornava cada vez menor a quantidade de cédulas, os clientes aderiram ao Pix e cartão, o que facilitava, avida dos comerciantes.
Peguei protetor solar, fones de ouvido , boné, as chaves do carro que tinha deixado no estacionamento do “Gregorios” passei a vista no quarto conferindo se não tinha esquecido nada.
―Alexia desligue tudo!
Fechei a porta do quarto e já ia saindo quando minha mãe chamou voltei fechando novamente a porta, fiquei feliz de ver minha mae ja faziam tres meses que ela tinha viajado, mais chateada pela hora, com certeza a mãe iria querer contar tudo sobre a viagem, ou quase tudo, estava desconfiada que a mãe tinha segredos guardados, mas não se sentia no direito de cobrar nada, assim como sua mãe nunca interferiu em seus rolos desde os quinze anos.
―Chegou que horas, mãe, não ouvi barulho algum, fez boa viagem?―Abraçou a mãe apertando-a cheia de saudades, já faz três meses que não se viam cara a cara.
―Faz pouco tempo nao deu tempo nem de desfazer as malas e tomar um banho. O Rio está um inferno, aquilo lá virou terra de bandido. Venha, vou fazer um lanche.―Ainda me abraçando minha mãe nos conduziu para a cozinha moderna colocando uma chaleira de água no fogo.
