Blood,Souls,Malfoys and Mudbloods

Granger,Hermione Granger

Aviso esse capítulo tem menções de tortura típica do cânone; referências a livros obviamente pertencem a JKR

Com o véu entre os mundos em seu ponto mais fino, Hermione começou o ritual. Ela passou o resto do fim de semana praticando a pronúncia do feitiço franco. O ancestral Malfoy que criou o feitiço o fez logo após sua migração da Gália, mas no século V. A magia antiga zumbia contra sua pele a cada recitação das palavras, mas o feitiço era apenas um poema sem intenção, ingredientes do feitiço e, mais importante, sangue.

Após o banquete, Hermione se desiludiu e entrou furtivamente na Floresta Proibida. Se a história da magia estivesse correta (mas com o Professor Binns como instrutor, ela tinha suas dúvidas), o ritual que ela estava prestes a lançar era mais antigo que o próprio Samhain. O feriado tradicional irlandês só poderia ser rastreado até o século IX. Mas a história gaélica irlandesa não foi bem preservada quando os trouxas se separaram dos velhos costumes.

Na Floresta, Hermione encontrou o círculo que ela havia explorado no começo da semana. Com a improbabilidade dos resultados dos ritos, ela precisava de todos os elementos da magia antiga para ajudar. O círculo de cogumelos, frequentemente chamado de círculos de fadas pelos trouxas, tinha um véu ainda mais fino entre os reinos mágicos. Hermione sentou-se de pernas cruzadas dentro do círculo e tirou seus componentes de magia.

Colocando cada componente em seu devido lugar, ela se firmou para o que viria a seguir. Ela acendeu uma única vela, soltou o ar em uma longa expiração controlada e começou o ritual.

Ela falou as palavras na língua antiga, mas a intenção do ritual estava clara em sua mente a cada momento que passava.

Sangue do meu sangue

Alma da minha alma

Me encontre agora

Compartilhe sua sabedoria

Ilumine meu caminho

Magia da minha magia

Volte para mim

A chama da vela se apagou e quando Hermione olhou para cima, Granger estava diante dela, vestida como ela estava na memória de Lucius.

"Bem, essa é uma novidade", ela disse, olhando ao redor da floresta, "Sabe, eu sei que não devo aceitar nenhum doce de George, mas ele insistiu que toda noiva merece bolo no dia do casamento. Então, essa é uma visão de uma realidade alternativa onde eu sou uma sonserina?"

Hermione piscou para ela, levantando-se em um movimento desajeitado, "Você é Hermione Granger."

"Eu sou", disse Granger, estendendo a mão.

Hermione não tinha ideia se o véu da alma poderia tornar Granger corpórea, mas ela aceitou. A mão de Granger era calejada e seu aperto firme.

"É melhor George cobrar uma fortuna pelo que quer que tenha feito com aquele bolo", disse Granger, virando a mão de Hermione na dela e inspecionando-a, "Você parece... real."

"Eu sou real, Srta. Granger, meu nome é Hermione Malfoy e tenho muitas perguntas para você."

"Minha alucinação, eu consigo estar no controle," Granger deu um passo para trás. Seu pé estava parado na borda do círculo de fadas. O rosto da mulher um pouco mais velha se contorceu em confusão e ela se virou, mas novamente não conseguiu sair do pequeno círculo de fadas, "O que está acontecendo."

"Sinto muito, Srta. Granger, deixe-me tentar explicar."

"Você é um metamorfogus fingindo ser eu? Isso é algum tipo de brincadeira doentia de Comensal da Morte?" ela olhou para o chão, "Ou ritual? O quê, você vai me sacrificar para ressuscitar Voldemort?"