Quarto capitulo

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Quarto capitulo

Harry olhou para o diário, não tinha lido nada desde o dia que decidiu que livraria o mundo da insignificância de Tobias Snape. Ele puxou o diário, não tinha certeza se deveria continuar, mesmo se os sentimentos de Severus continuassem os mesmos, ele estava sendo cortejado agora.

Harry estava esperando o horário de ir para Hogsmeade. Harry se amaldiçoou enquanto abria o diário, voltando a página que havia parado.

"Querido diário, ontem à noite, enquanto vagava pelos corredores a noite, eu vi Harry beijando um garoto..." Harry parou, tentando se lembrar daquilo. "Acho que pelos cabelos e o jeito dele, devia ser Lucius Malfoy, colega de quarto de Harry.

Eu devia ter saído correndo, ou parado de olhar, mas eu não consegui, eu estava preso nos sons que Harry soltava enquanto Malfoy estava ajoelhado entre suas pernas... eu não sei como vou olhar para a cara de Harry agora, sem morrer de vergonha"

Harry sorriu, e levou a mão ao rosto.

"Eu tive um sonho com Harry, acordei e havia gozado feito na minha própria cueca, eu sou um pervertido. Foi meu primeiro sonho desse tipo com ele... eu queria tanto beijar ele... eu sou ridículo"

- Onde vai com essa roupa? – Harry fechou o diário e ergueu os olhos, Tom estava parado em sua porta.

- Vou fazer um trabalho. – Falou se levantando, Harry enfiou o diário no bolso de dentro do casaco, ele andou até Tom.

- Não sabia que meu pai havia solicitado algum trabalho. – Falou com os olhos estreitos, ele observou a forma como Harry estava vestido, as roupas pretas e luvas, a longa capa que cobria tudo, Harry raramente saia daquele jeito, só quando o via ir fazer algum trabalho para seu pai, atual Lorde das Trevas.

- É algo pessoal. – Falou e Tom se afastou ao ouvir passos, vendo Malfoy sair do banheiro, vestes parecidas com as do Harry, com a diferença da camisa por baixa era branca e as luvas também, ao invés de pretas, ele parou na porta, aquilo fez Tom achar mais estranho.

- Você é só um rosto bonito, não é Peverell? Uma cobra traiçoeira por baixo desse sorriso. – Falou vendo a forma faminta que Harry olhava para Lucius da cabeça aos pés.

- É por isso que você me ama, não é Tom? Duas cobras que se entendem muito bem. – Falou com sorriso nada condizente com as palavras.

- Boa sorte no... seu passeio.

- Vem Lucius, vamos nos divertir um pouco.

Harry passou um braço pelos ombros de Lucius e o puxou de lá, eles desceram a escada para a comunal sonserina, Harry parou depois de alguns passos, Severus estava do outro lado da comunal, seus olhos se encontraram.

- Vai pra Hogsmeade também, Prince? – Perguntou com um sorriso, Severus sentiu o rosto esquentar.

- Sim, com Regulus.

- Hoje é dia de ignorar o namorado? Acho que vou me juntar a eles Lucius. – Falou e o Malfoy revirou os olhos.

- Não somos namorados, Peverell.

- Assim você me deixa triste, Lucius. – Falou fazendo um bico, enquanto o puxava. – Nos vemos mais tarde então, Pequeno Príncipe.

Harry sorriu empurrando Lucius para a saída, vendo o rosto corado de Severus, Harry sorriu para ele, saindo de lá.

...

Harry parou em frente à ultima casa em Spinner's End localizada em Cokeworth. Ele olhou para a casa, sentindo um gosto amargo no fundo da boca, pensando como deve ter sido para Severus crescer em um lugar como aquele, tudo parecia abandonado.

- Ele cresceu nesse lugar imundo? – Lucius sussurrou sem acreditar logo atras de Harry. – Isso explica as roupas dele nos primeiros anos.

- Ele tem muitas lembranças ruins desse lugar, e nos dois, vamos destruir isso. – Falou com um sorriso, olhando para a casa.

- Você fez bem em dizer ao Lorde das Trevas para convencer o Sr. Prince a repensar sobre Severus ser seu herdeiro, ele é um bom garoto, merece um lugar muito melhor do que isso aqui. – Harry sorriu.

- Ele merece o mundo.

Harry ajeitou a máscara no rosto, enquanto andava em direção a casa, ele forçou a porta com o pé e ela abriu, ele estreitou os olhos e fez uma careta ao sentir o cheiro de podridão. Harry apertou a varinha em mãos, pensando que talvez tivesse chegado tarde, e talvez ele já estivesse morto.

Mas aquilo não parecia cheiro de gente morta, apenas como se alguma carne tivesse estragado. Ele olhou em volta, procurando por qualquer sinal de vida. Harry parou na entrada da sala, vendo uma mulher no sofá, parecia desmaiada e um homem no outro sofá, bebendo enquanto olhava para a mulher.

- Você deve ser Tobias Snape, estou certo? – O Homem se levantou cambaleando, ele olhou para os dois homens de mascaras.

- Quem... quem são vocês?

- Oh, mil perdões pela minha falta de educação. – Harry se curvou e tirou a máscara, seus olhos verdes Avada encontraram o homem. – Eu sou Harry Peverell, seu futuro genro.

- Genro? Além de aberração, aquele moleque é a porra de um viado? – Harry deu um sorriso forçado.

- Sinta se lisonjeado, eu dificilmente me apresento com meu verdadeiro nome, é que hoje é um caso especial. – Harry deu um sorriso maldoso - O que você acha Lucius, pelos braços, ou pernas? – Perguntou olhando o homem com humor.

- Acho que pelas pernas, assim posso arrancar os dedos com mais facilidade. – Harry mordeu o lábio o olhando.

- Você sabe que eu adoro quando fala desse jeito. - Harry se aproximou de Lucius e segurou o rosto dele, sorrindo.

-Vocês não vão fazer essas viadagens aqui na... – Harry balançou a varinha na direção de Tobias e fez sua boca sumir. Ele sorriu satisfeito e puxou Lucius, beijando-o.

- Eu vou te torturar de forma longa e mais prazerosa para mim, dolorosa pra você, e então eu vou foder na sua casa. – Falou com um sorriso malicioso se aproximando.

- Vou transfigurar a cozinha e jogar feitiços para o som em volta da casa, devo prender ela no andar de cima?

- Sim, mataremos ela depois. – Falou enquanto seus dedos seguravam o pescoço de Tobias Snape. – Enquanto isso, acho que vou adorar testar uns feitiços novos em você. – Tobias começou a se debater, enquanto tentava gritar, os olhos arregalados – Esse aqui, é de autoria do meu Pequeno Príncipe.

- Sectumsempra.



...


 Então?

O Diário de Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora