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Na manhã seguinte, Tom acordou com o sol entrando pela janela do seu apartamento

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Na manhã seguinte, Tom acordou com o sol entrando pela janela do seu apartamento. Embora o brilho do dia fosse animador, seu coração estava pesado com a conversa que teve com Sasha. Ele não conseguia se livrar da sensação de que a estava perdendo. A possessividade que sempre o guiava agora se tornava uma fonte de frustração. Ele precisava fazer algo para reafirmar seu controle — e para isso, pensou em um racha.Ao se preparar para o dia, Tom planejou tudo meticulosamente. A ideia de convidar Sasha para um racha de carros era tanto uma forma de se conectar com ela quanto uma maneira de reafirmar sua presença em sua vida. Sempre que estavam juntos na pista, a adrenalina fazia com que esquecessem os problemas, e ele poderia mostrar que, apesar de tudo, ainda era o homem que a fazia sentir-se viva.Após um café da manhã rápido, mandou uma mensagem para Sasha: "Oi, vamos fazer algo emocionante hoje? Um racha. Te busco às 14h." Esperava que a proposta a atraísse. Para ele, a corrida não era apenas uma competição; era uma oportunidade de reconquistar o domínio que sentia estar escapando de suas mãos.Quando a resposta de Sasha chegou, ele não pôde deixar de sentir um aperto no peito. "Oi, Tom. Um racha parece divertido, mas... só se você prometer que não vai tentar controlar tudo dessa vez." Havia um tom desafiador na mensagem, e isso apenas aumentou sua determinação. Ele não queria ser o homem que sufocava suas escolhas, mas a ideia de deixá-la livre o aterrorizava."Claro! Apenas diversão. Te busco às 14h," ele respondeu, tentando manter a voz leve, mesmo que a ansiedade crescesse em seu interior.Às 14h, Tom estava em frente ao prédio de Sasha, com o motor do carro roncando e sua mente fervilhando. Quando ela apareceu, ele notou a confiança em sua postura, mas também uma hesitação que o incomodou. Ele se lembrava de como ela havia sido livre e vibrante antes, e essa mudança o deixava inquieto."Pronta para a corrida?" ele perguntou, tentando soar descontraído."Só se você prometer não ser um controlador hoje," ela respondeu, mas a leveza na voz estava carregada de cautela."Prometo," ele disse, mesmo sabendo que a possessividade fazia parte de sua natureza. Era difícil mudar. Mas naquele momento, ele queria que ela se sentisse bem, queria que se divertisse.Enquanto dirigiam, a cidade passava em um borrão de cores e sons. Tom sentiu a adrenalina pulsar em suas veias, mas sua mente não podia deixar de pensar em como ele a controlava em outros aspectos de suas vidas. Ele queria que ela fosse feliz, mas a ideia de perdê-la o fazia querer segurar ainda mais firme.Ao chegarem ao local do racha, Tom estava mais determinado do que nunca. Ele se alinhou com os outros carros, a competição acendendo uma chama dentro dele. Quando os motores começaram a roncar, olhou para Sasha. Ela parecia nervosa, mas havia uma centelha de emoção em seu olhar."Vamos fazer isso juntos," ele disse, aproximando-se. O sorriso dela era uma mistura de alegria e incerteza, mas Tom queria acreditar que, se conseguisse fazê-la sentir a emoção da corrida, poderia restaurar a conexão que estava se desgastando.Quando a corrida começou, Tom foi consumido pela adrenalina. Ele dirigia rápido, sentindo o controle em suas mãos, mas a mente não parava de divagar. Ele queria que Sasha estivesse ao seu lado, mas, em vez disso, se via lutando contra a própria possessividade. A corrida era um momento de liberdade, mas ele sentia a necessidade de manter um olho nela, de garantir que não se afastasse demais.No meio da corrida, enquanto acelerava, Tom olhou para o espelho retrovisor e viu Sasha sorrindo. Aquela expressão de felicidade era tudo o que ele desejava. E, ao mesmo tempo, um pensamento sombriamente possessivo atravessou sua mente: "Ela é minha. Ninguém pode tocá-la."A corrida terminou, e Tom saiu do carro sentindo a vitória pulsar em suas veias. Mas, ao olhar para Sasha, percebeu que, apesar da adrenalina e da emoção, havia algo mais profundo que precisava ser confrontado. A possessividade que sentia por ela poderia arruinar tudo se ele não aprendesse a deixá-la ser livre."E aí, como foi?" ele perguntou, tentando esconder o conflito interno.

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⏰ Última atualização: Oct 18 ⏰

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𝐘𝐨𝐮 𝐀𝐫𝐞 𝐌𝐢𝐧𝐞!- TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora