είκοσι -

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Eu estava tão apavorado por causa do meu pesadelo em que meu pênis foi decepado que não consegui transar com mais ninguém desde ontem. Eu sei, é algo surreal vindo de mim, um filho de Himeros que só pensa em foder, mas eu estou assustado, ok?

Hoje eu havia decidido ficar depois das aulas para jogar um pouco na quadra. Preciso estar em forma e futebol é ótimo para treinar os músculos.

Assim que começo a me cansar, resolvo ir embora. Dessa vez tomarei banho em casa para evitar brincadeiras perversas que me façam sair correndo do vestiário do colégio sem roupas.

Quando estou chegando ao estacionamento para pegar o meu carro, escuto um grito agudo e sofrido, como se a pessoa tivesse sido atacada. Corro em direção aonde deduzo ser a origem do som e meu coração é estraçalhado em milhões de pedaços assim que eu vejo hARRY caído no chão, agonizando e com o pulso avermelhado.

— Meus deuses! — grito, preocupado, apressando-me para segurar Harry em meus braços. — Por favor, por favor, fica vivo.

Começo a me desesperar quando os olhos de Harry se fecham e sua cabeça tomba no meu colo.

— γαμημένο. Não morre, por favor, solzinho — peço, apavorado, mesmo que seja um pedido inútil.

Olho para o vergão vermelho em seu pulso e sinto cada vez menos seus batimentos desacelerando. Ele está morrendo e se eu não fizer algo imediatamente, será tarde demais.

É então que eu tenho uma ideia.

Eu sei de um poder meu que talvez possa salvar Harry.

— Desculpa, eu preciso fazer isso — digo, respirando profundamente.

Seguro o corpo de Harry com uma mão e seu rosto com a outra e beijo seus lábios.

Consigo sentir seu corpo tremer menos em meus braços e sua pulsação começar a normalizar, e meu coração se acalma. Ele não acorda e eu tenho certeza de que, mesmo eu tendo lhe entregado um pouco de força vital, ele ainda está com o veneno correndo em suas veias, eu apenas havia retardado os efeitos.

Retiro a jaqueta amarela do meu corpo e embrulho o de Harry com ela, segurando-o em meu colo e carregando-o até o meu carro. Enquanto o ponho no deitado no banco, sussurro várias vezes para ele permanecer vivo e rezo em grego antigo para os deuses olimpianos me ajudarem a salvá-lo.

Dirijo para minha casa na velocidade máxima, observando Harry desacordado no banco traseiro pelo espelho. Chego em cerca de segundos, pouco me importando se depois terei que pagar multas por ultrapassar os limites de velocidade, correndo para levar Harry para dentro e começar a tratar o ferimento, que está ensopado de uma secreção amarelada e nojenta.

Quando consigo me certificar de ter cuidado da picada e expulsado o veneno do corpo de Harry (depois preciso agradecer pelas aulas que tive enquanto frequentava o acampamento meio-sangue), tento dar um pouco de ambrósia para que ele possa comer. Acaba sendo um ato inútil, já que ele ainda está desacordado.

Despejo um pouco de néctar em seus lábios entreabertos, conseguindo derramar em sua garganta. Ou ele engasga com o líquido entrando, ou ele consegue se curar mais rapidamente. Espero que seja a segunda opção.

Decido tomar um banho rápido e pedir algo para comer enquanto espero Harry acordar para obrigá-lo a comer a ambrósia e contar o que havia acontecido.

Quando volto ao meu quarto vestindo apenas uma regata comprida e uma cueca, vejo Harry piscando os olhos e sentando-se em minha cama com dificuldade, gemendo dolorido. Aproximo-me e ajudo ele, apanhando um pano em minha cômoda para enxugar sua testa suada. Ele olha para mim com uma expressão confusa, franzindo as sobrancelhas.

Sexual Appetite ↬ ZARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora