the beast you've made of me

Capítulo XLI : AEMOND XVII

O farol no topo da Hightower brilha com um verde venenoso.

Essa é a visão que dá as boas-vindas a Aemond quando ele chega a Oldtown, Lucerys caído em seu colo, perdido em sua mente. Aemond aperta uma mão em volta de sua cintura, mantendo seu olhar severo enquanto pousa Vhagar nas margens do Honeywine. Lucerys anda sozinho, mas apenas por pouco, tendo que ser guiado. Aemond puxa o capuz de Lucerys sobre sua cabeça enquanto guia o garoto para o barco que os levará para Hightower.

Aemond olha ao redor, procurando por seu irmão na costa da Ilha de Batalha.

"Vossa Graça," diz um garoto com cabelo castanho escuro. Ele favorece a mãe de Aemond. Provavelmente uma parente então. "Vossa Graça, eu sou Lyonel Hightower?"

"Você está?" Aemond rosna.

Lyonel fica vermelho quando percebe que colocou sua identidade como uma questão. "Sim. Ah, o príncipe Daeron me disse para escoltá-lo até seus aposentos. Que você não iria querer... alarde em torno de sua chegada." Ele já está andando para trás e Aemond o segue para cima e para cima no caminho de pedra até a entrada de Hightower.

"Ele está certo," Aemond diz. "Rapaz, minha mãe está aqui? Meu avô?"

"Sim, eles são. Podemos chamá-los para seus aposentos—" Lyonel diz, ansioso demais para agradar.

"Não," Aemond late. "Primeiro para meus aposentos, e então eu vou... eu vou falar com eles em outro lugar. Depressa."

Lyonel assente. "Não muito longe, Vossa Graça", Lyonel diz e então os leva para um canto de arrumação e sobe um lance de escadas de serviço, com um ar de inocência. Este é um garoto, mas não muito mais jovem que Lucerys. Mas este é um garoto que não foi tocado pela guerra. Ele não está tão cansado.

Aemond corre atrás dele até sentir o peso morto de Lucerys ao seu lado.

"Lucerys, por favor," ele diz asperamente. Aemond ignora a maneira como Lyonel se assusta com o nome, e então seu olhar se volta para Lucerys pela primeira vez. "Preciso que você ande."

Lucerys não fala. Não se move.

Então Aemond faz o que deve. Em um lembrete doentio de quando ele trouxe Lucerys para a Fortaleza Vermelha, ele o joga por cima do ombro. É diferente agora. Lucerys é mais alto para um, um pouco mais pesado. Mas ele não se esforça tanto, carregando-o escada acima, seguindo Lyonel para cima e para cima.

O garoto está muito satisfeito consigo mesmo, mas não parece mentiroso. São apenas cinco andares antes que eles saiam para um andar e encontrem quartos realmente dignos de um rei. Aemond suspira quando coloca Lucerys no sofá, o peso dele sendo levantado rápido demais. Lucerys nem se dá ao trabalho de olhar ao redor, apenas se enrolando em si mesmo.

"Você ou... o príncipe precisarão de alguma coisa?" Lyonel pergunta. "Posso enviar servos?"

"Não. Só... ninguém deve perturbá-lo. Ninguém deve saber que ele está aqui. Você entendeu?" Aemond exige.

Lyonel se mexe. "Eu não estou..." ele gagueja.

Aemond rosna, estendendo a mão para agarrar Lyonel pela túnica. "Se você falar da presença dele, eu corto sua garganta, garoto. Você me entendeu?"

Lyonel está pálido de terror. "S-sim, Vossa Graça."

"Agora, vá."

Lyonel rapidamente segue seu comando, deixando Aemond e Lucerys sozinhos.