Mᴇᴍᴏ́ʀɪᴀs.
Pare
de
se
lembrar.E, derrepente, tudo é desenterrado.
Os dias são pesados e, cai entre nós, nunca fui devidamente forte para aguentar tudo isso.Para que cavar com a pa da lembrança o passado soterrado? Desenterra-lo a cada shot de bebida não ajudará a suportar, quem dirá tentar arranca-lo de si a cada corte, nada fará doer menos. Afinal, a dor ainda continua, independente da quantidade de fumaça subindo. Independente das tentativas falhas de buscar aconchego momentâneo.
E, derrepente, na tentativa de fugir destas memórias a ausência de consciência parece ser uma boa opção; embriagar-me com a inlucidez se torna meu anseio, necessito desta inconsciência seja ela momentânea ou definitiva.
Somos todos ingênuos procurando omitir o presente, o escondemos com as lembranças de um passado distante, e por impulso acabamos perdendo o futuro.O passado deve permanecer guardado num lugar jamais acessado. Enterrado.
Para sempre.
Cala-te, cérebro idiota.
Eu não preciso me lembrar de nada.
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Textos para pessoas desgastadas.
PoesíaApenas alguns textos que escrevi em tempos vagos, sinto muito caso alguém se identifique.