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Os meses passaram depressa. Maitê e Pilar já estavam beirando os seis meses de gestação e não poderiam estar mais felizes. Os Pablo's se tornaram uma dupla dinâmica para impedir que as mulheres saíssem do repouso, o que resultou em milhares de protestos das mesmas.

-Pablo, se você não me entregar essa camiseta eu sou te jogar dessa escada - Maitê ralhou irritada

-Mas Mama, é perigoso para vocês irem, você tem que ficar de repouso - Torre escondeu a sua camiseta, que agora já era propriedade da namorada

-Pablo, eu estou grávida, não estou morta - ela avançou contra o namorado - e vocês estão doidos se acham que vou perder a final da Copa Del Rey - ela suspirou - amor, nós estamos bem, vamos ficar no camarote e qualquer mal que eu sentir eu prometo que fico sentadinha lá dentro e não saio por nada - abraçou o pescoço de Pablo, que já estava mais calmo

-Você tem certeza? - perguntou se rendendo ao abraço

-Esqueceu que vocês todos se uniram em uma força tarefa que não me deixam fazer nada? - riu fazendo Pablo abrir um sorrisinho

Depois do susto que passaram logo no início da gravidez de Mama, a família do casal se revezava para impedir e garantir que a mulher iria seguir com o repouso, conforme o planejado.

-Tudo bem - o homem cedeu, entregando a blusa para Maitê

-Bom garoto - pegou a blusa e vestiu - daqui a pouco suas blusas não vão me servir mais - ela sorriu enquanto ajeitava a blusa que já ficava curta devido ao tamanho de sua barriga.

Pablo sorriu ao ver Mama acariciando sua barriga em frente ao espelho. Ele se sentia feliz, muito feliz.

Quando decidiram anunciar a gravidez para o mundo, o casal ficou apreensivo. Pablo principalmente. Sua mãe estava fazendo de tudo para que sua vida se tornasse um verdadeiro inferno. As visitas se tornaram frequentes e logo foi inevitável que Márcia soubesse sua a vinda do seu primeiro neto. Pablo não permitiu que Márcia conhecesse Maitê ou que se aproximasse dela, afinal de contas, o homem sabia de tudo o que aquela mulher era capaz de fazer, e Maitê não poderia passar por grandes stresses.

-Ei - chamou a atenção da mulher enquanto se aproximava por trás dela, a abraçando - quando vamos descobrir o sexo do nosso filho?

-Agora! - ela exclamou animada e saiu em direção a cozinha, puxando o namorado junto

Maitê queria fazer algo que fosse especial para os dois. Não queria um grande evento para que o sexo de seu bebê fosse revelado, apesar de querer muito que suas famílias fizessem parte disso, ela queria que, depois de tudo que aconteceu nos últimos 6 meses, aquele momento fosse um momento apenas dos três.

-Como assim meu bem? - Torre perguntou confuso enquanto via Maitê tirando uma caixa branca de dentro da geladeira e pegando duas taças, entregando uma a ele

-Nós vamos fazer assim, vamos fechar o olho e colocar a taça dentro do bolo e quando tirarmos a cor vai revelar se vamos ser pais de menina ou menino - A mulher explicava enquanto colocava o seu celular para gravar e Pablo sorriu alegre

Após o telefone posicionado, o casal se colocou atrás do bolo, com sorrisos radiantes no rosto.

-Tudo bem -Pablo riu animado - no três nós vamos, ok? - Maitê assentiu já sentindo seus olhos molhados pelas lágrimas - 1, 2 , 3 - eles afundaram as taças no bolo e quando abriram os olhos novamente, viram a cor do conteúdo de dentro da taça

-Meu Deus - Maitê gritou animada - É um menino, Pablo - a mulher se agarrou ao namorado, que se encontrava em prantos

Pablo abraçava Maitê forte e chorava que nem uma criança. Ele estava em completo êxtase.

-Eu te amo tanto Maitê, e amo tanto esse garoto já que você nem tem noção - ele sorriu beijando a amada

-E nós te amamos ainda mais - ela sorriu chorosa

-Obrigado por isso - Torre lhe deu um beijo na testa

-Não tem que agradecer, meu amor - ela deu lhe um beijo na bochecha - nós vamos ser muito felizes

-Nós vamos - Torre confirmou, abraçando Maitê ainda mais forte.

-Agora você tem que ir, ou Xavi vai arrancar sua cabeça - a mulher riu enquanto saia do abraço - e eu quero muito que meu filho nasça com um pai vivo - eles riram e Pablo limpou o rosto, indo em direção ao quarto

-Tem certeza que não quer ir comigo? - perguntou ao pegar suas coisas e voltar para a cozinha

-Tenho, amor! Malu vai passar aqui mais tarde e vamos todos juntos - Torre assentiu a beijando

-Nada de correr hein dona Maitê, se controla no nervoso, o árbitro não te escutar lá da arquibancada - Pablo recomendou e ela gargalhou

-Relaxa Pablito, está tudo sobre controle - beijou sua bochecha - agora vai, já está atrasado

-Tchau, amo vocês - despediu enquanto Maitê fechava a porta

-Nala, seu pai está muito grudento, tive que fechar a porta na cara dele - ela riu enquanto era seguida pela cadela em direção ao seu quarto para acabar de se arrumar. 


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Quem é vivo sempre aparece! 

Espero que estejam gostando da história❤

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PERFECT - Pablo TorreOnde histórias criam vida. Descubra agora