"What if everything you ever wanted came with an unexpected love?"
Violett Shaw era apenas uma garota normal de 16 anos que já havia desistido do seu sonho de atuar. Porém, recebe uma ligação inesperada que vira sua vida de cabeça para baixo. Num pi...
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- Só acho ele bonitinho, só isso.
- Só bonitinho? - Maddy provoca. - E o que mais?
Dou uma risada, balançando a cabeça.
- Sério, Maddy, só isso. Ele é bonitinho e tem uma vibe legal, só isso.
Ela cruza os braços, com aquele olhar de quem não acredita em uma palavra.
- Ah, claro, uma vibe legal... - Ela diz num tom brincalhão. - Você deu um grito daqueles só por isso?
Reviro os olhos, tentando manter a calma, mas acabo rindo junto.
- Eu nem sei por que gritei, foi tipo... instinto? - digo, encolhendo os ombros.
Maddy balança a cabeça, rindo.
- Ok, vou fingir que acredito. - Ela ri.
Pego uma das almofadas próximas e bato nela. Ela ri.
- Começou uma guerra com a pessoa errada. - Diz, pegando outra almofada e devolvendo o ataque.
Ficamos brincando assim por um tempo. Eu sentia falta de uma amizade feminina. Na outra escola, eu tinha algumas colegas, mas só conversávamos às vezes sobre fofocas ou alguma coisa da escola. Fico feliz que minha colega de camarim seja a Maddy, acho que temos a mesma vibe, e espero que continue assim daqui pra frente.
O dia estava terminando, e segui em direção ao portão, onde havia combinado de encontrar Daniel para voltar para casa. Enquanto espero, uma pontada de nervosismo me acomete. Não conheço bem o Daniel ainda, e, por um instante, me pergunto se ele se lembraria de me dar uma carona. Apenas cruzo os dedos na esperança de que ele apareça.
- Oi, Vih! Desculpa o atraso - ele diz, pegando minha bolsa com um sorriso confiante.
Fico um pouco confusa e seguro a bolsa com firmeza.
- Calma, Vih, não vou te roubar, não! Que cariocofobia é essa? - Ele ri, tentando me tranquilizar. - Só estava sendo cavalheiro.
- Ah, foi mal! Eu não estava esperando isso - digo, finalmente permitindo que ele pegue a bolsa.
- Sou um homem imprevisível - ele diz, com um ar convencido. - Meu carro está logo ali. Vamos?
Aceno com a cabeça, um sorriso involuntário surgindo.
- Então, você é do Rio?
- E você é de Minas.
- Eu te falei? - pergunto, curiosa.
- Não, mas você tem sotaque de lá.
- Você é bom com sotaques, né?
- Na verdade, é bem óbvio. Normalmente, as pessoas reconhecem o sotaque do Rio. Você que é...
