𝑺𝒕𝒂𝒓𝒍𝒊𝒈𝒉𝒕

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O sol nascia em Takamagahara, banhando o quarto com um brilho ambarado e aconchegante. Beelzebub acordou lentamente, esfregando os olhos para se habituar à luz e tentar lembrar onde estava. Aos poucos, a memória da noite passada, a noite de lua de mel, voltou à sua mente. O corpo ainda doía onde Nikola o tocara, mas ele não iria protestar por ter sido levado para o clímax muitas, muitas vezes.

O deus se espreguiçou e notou que o espaço ao seu lado estava vazio e frio, para sua infelicidade. Porém, antes que pudesse sair da cama, a porta do quarto se abriu.

― Bom dia, mosquinha. Dormiu bem? ― Nikola se aproximou, colocando sobre a mesinha da cabeceira uma bandeja com panquecas, frutas, café e o leite com chocolate que o Senhor das Moscas preferia nas manhãs.

Beelzebub apenas abraçou a cintura do cientista e o puxou para deitá-lo ao seu lado na cama. Nikola sorriu quando ele apoiou a cabeça em seu peito desnudo, inspirando fundo seu aroma familiar de café e sândalo.

― Estava melhor até você sair da cama. ― Resmungou.

― Pensei que poderia te fazer uma surpresa antes que você acordasse.

― Hm, queria que a primeira coisa que eu visse ao acordar fosse o seu belo rosto, mas acho que comida é o suficiente, pelo menos por enquanto.

Nikola riu com a facilidade de um menino, o riso gostoso de alguém que vibra com a simplicidade das coisas, com o calor de um toque na pele ou com um dia ensolarado. Como Beelzebub amava aquele sorriso. Fazia seu peito aquecer.

Desfrutando de seu chocolate quente, ele sentiu as mãos calejadas do humano massagearem suas costas com muita habilidade. Beelzebub soltou um pequeno ronronado de contentamento; a tranquilidade que sentia era indescritível. Parecia que o próprio paraíso era aquele lugar na cama com seu marido.

Seu marido.

As bochechas ganharam um tom profundo de rosa. Aquela realidade ainda era algo tão novo, tão inacabado para ele, quase uma alucinação ou um sonho de tão bela, tão perfeita. Aquele homem brilhante e incrível, aquele cientista louco e maravilhoso, agora era dele, por vontade própria e por amor. Não havia nada capaz de competir com o prazer de compartilhar sua vida com aquele que era, simultaneamente, o parceiro de suas noites mais quentes e a voz de seus dias mais serenos.

Tantas vezes, Beelzebub se sentiu tão insatisfeito consigo mesmo, com sua existência vazia. Agora, tinha tudo que ansiava e precisava.

― Então, como se sente hoje? Está dolorido? ― As preocupações de Nikola eram uma doce manifestação de cuidado.

― Estou me sentindo como se tivesse sido desmontado feito uma puta.

― Vou interpretar isso como um elogio.

― E deveria. Não quero levantar daqui nunca mais, na verdade. Quero apenas comer, tomar banho quente, ficar na cama e fazer você me dar prazer até eu esquecer o meu nome.

O cientista pareceu entretido, ainda mais pelo tom manhoso de sua voz.

― Podemos passar a manhã fazendo isso, eu não me importo, obviamente ~, mas quero te levar a um lugar especial. Com certeza vai gostar.

Beelzebub resmungou. Sentia-se preguiçoso, como se ficar ali, apenas sendo mimado e acariciado, fosse a opção mais atraente no momento.

― Não quero ir muito longe. Preciso me recuperar de ontem. Você foi bastante duro... ― Então, saiu da proteção dos lençóis, exibindo as várias marcas vermelhas por sua pele, em sua maioria na região das nádegas. Fez isso com um certo orgulho, apesar de ser uma evidência de sua submissão.

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⏰ Última atualização: Oct 20 ⏰

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𝐒𝐔𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐅𝐄 | ɴɪᴋᴏʙᴇᴇʟOnde histórias criam vida. Descubra agora